Moradores de Várzea Paulista estão reclamando da falta de água. Desde a semana passada, a Sabesp – responsável pelo fornecimento – envia mensagens informando que faltará água em determinada região devido a manutenções emergenciais. Quando o abastecimento é retomado, os moradores dizem que a água forte odor e cor estranha. Em Campo Limpo Paulista, a situação é parecida. Em Várzea, há o receio de que o rodízio no abastecimento tenha começado sem a devida divulgação. O Jundiaí Agora entrou em contato com as Prefeituras de Várzea, Itupeva e Jarinu(as duas últimas também são atendidas pela Sabesp), para saber se também estão sofrendo com o desabastecimento. A Prefeitura de Várzea Paulista afirmou que protocolou nesta quarta-feira (02) denúncia formal junto à Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), exigindo providências imediatas da Sabesp devido às graves falhas no abastecimento de água e à má qualidade do serviço prestado à população. O município deu prazo de 24 horas para que a Sabesp apresente um plano de ação resolutivo para restabelecer o fornecimento regular e garantir a potabilidade da água. O JA também pediu esclarecimentos à Sabesp já que a desconfiança é de que a empresa deu início ao racionamento sem nenhuma divulgação.
A Prefeitura de Várzea confirmou que “nos últimos dias, a população tem enfrentado interrupções constantes no fornecimento, além de receber água com odor fétido. Embora a Sabesp tenha atribuído parte dos problemas à estiagem prolongada, a Prefeitura enfatiza que a empresa tem o dever de manter a qualidade da água e assegurar o mínimo de abastecimento à população, o que não vem acontecendo. Freitas, que está na fase de elaboração do projeto, é tratado como prioridade pela administração municipal. Após várias tentativas de resolução amigável com a Sabesp, a Prefeitura agora adota medidas mais rigorosas para garantir que a empresa cumpra seu papel e atenda às necessidades da população com urgência”.
Além da notificação à Arsesp, a administração municipal também solicitou que a agência reguladora realize uma fiscalização urgente das falhas no sistema de abastecimento. A procuradoria jurídica da Prefeitura já tomou todas as medidas administrativas cabíveis. Caso o problema não seja resolvido, novas ações serão impostas. “Estamos monitorando de perto o cumprimento do contrato e a regularidade imediata do fornecimento de água para a população”, afirmou a Procuradoria Municipal. A Prefeitura também cobrou mais agilidade na construção da adutora Paiva Castro, um projeto essencial para aumentar a capacidade de abastecimento do município. A adutora, que vai trazer água diretamente de Mairiporã para a Estação de Tratamento de Várzea Paulista, é vista como uma solução para os problemas hídricos da cidade. O investimento já autorizado pelo governador Tarcísio de Freitas.(Atualizada às 17h25 de 2/10/24)
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES