“Policiais pediram ARMAS E DROGAS”, diz ex-secretário de Saúde

ARMAS E DROGAS

Dois dias depois de operação deflagrada pela Procuradoria-Geral de Justiça, com apoio do Gaeco, o ex-secretário de Saúde de Jundiaí entre 2014 e 2016, Luís Carlos Casarin, divulgou carta dando sua versão sobre a ação de policiais na casa dele. Agentes do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope), por meio da 2ª Delegacia de Polícia de Capturas cumpriram mandado de busca e apreensão. “Os policiais pediram armas, drogas e dinheiro. Armas e drogas eu não tenho, nunca tive”, disse Casarin, investigado por suspeita de superfaturamento de hospital de campanha em Mauá, onde ocupa o cargo de secretário.

O mandado foi decretado pelo desembargador da 13º Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, em processo de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, entre outros. Casarin mora no bairro do Caxambu, em Jundiaí. Ele teve apreendidos dois notebooks, três HDs externos, um tablet, dois aparelhos celulares, documentos diversos, além de pastas de processos administrativos da Prefeitura de Mauá e R$ 19,3 mil em dinheiro, divididos em dois envelopes. Clique aqui para saber os detalhes da operação.

Luís Casarin disse que a experiência de acordar às 5h30, com o arrombamento da casa, foi “indiscritível”. De acordo com ele, “mesmo atendendo a campainha, antes que eu abrisse a porta, arrombaram forçando a entrada desnecessariamente. Havia quatro viaturas, policiais fortemente armados, dois promotores e um delegado”.

Sobre o motivo da operação, o ex-secretário de Saúde da gestão Pedro Bigardi afirmou que “trata-se da denúncia em que comparam a contratação da instituição para gerir o hospital de campanha de Mauá com a contratação no município de Santo André. Acontece que comparam dois contratos de Mauá com um de Santo André, enquanto lá foram feitos ao menos 10 contratos para o hospital. Já relatamos tudo isso ao MP. Enfim, eles foram atrás de mais documentos sobre isso”.

Voltando a ação na madrugada de segunda-feira, Casarin disse que após o arrombamento “começaram a vasculhar e pediram armas, drogas e dinheiro. Armas e drogas eu não tenho, nunca tive. Quanto ao dinheiro, eu imediatamente entreguei o que tinha, cerca de R$ 19 mil para pagar os pedreiros e ajudantes por uma reforma que estou fazendo (obra que também foi verificada na busca). Estes profissionais não têm conta bancária. Depois de quase seis anos ininterruptos como secretário de Saúde, guardei um pouco pra reformar umas coisas em minha casa. Dinheiro absolutamente compatível com meus salários, sacados de minha própria conta. Tudo isso, logicamente, será devidamente comprovado”.

Casarin disse que “no atual contexto de denuncismo e ataques políticos, vamos caminhando”. Ele assegurou que “durante o cumprimento da busca nenhuma filmagem foi realizada. Imagens falsas de lugares que não são minha casa estão sendo compartilhadas em redes sociais de forma enganosa e criminosa”.

Também explicou que está bem “apesar da violência e das marcas na vida que nunca irão passar, além do susto e do sofrimento de pessoas próximas, a justiça prevalecerá”.

O ex-secretário de Jundiaí fez um agradecimento especial ao prefeito de Mauá,  Atila Cesar Monteiro Jacomussi. “Obrigado por por todo apoio e por, muito mais que eu, sofrer com toda essa perseguição implacável e com as ininterruptas maldades políticas”.

VEJA TAMBÉM

EXAMES DE ROTINA: GINECOLOGISTA LUCIANE WOOD EXPLICA COMO VOCÊ DEVE AGIR DURANTE A PANDEMIA. CLIQUE AQUI E VEJA VÍDEO

OS 103 ANOS DA ESCOLA PROFESSOR LUIZ ROSA

NA FISK DA RUA DO RETIRO TEM CURSO DE LOGÍSTICA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES

PRECISANDO DE BOLSA DE ESTUDOS? O JUNDIAÍ AGORA VAI AJUDAR VOCÊ. É SÓ CLICAR AQUI