Árvores frutíferas em Jundiaí: É só esticar o braço e se deliciar

árvores

Na Emeb Professora Clotilde Mazzali Bollini, no Jardim Pacaembu, tem um goiabeira encostada no muro que dá para a avenida Brígido Marcassa, bem perto do estádio Jayme Cintra, o campo do Paulista. Bem em frente, só que na calçada, uma amoreira pinta o cimento de roxo quando as frutas estão maduras e despencam dos galhos(foto). Na avenida Alexandre Fleming também há várias árvores frutíferas. No cruzamento com a rua Armênio Ladeira, uma pintangueira se destaca com as folhas pequenas e frutinhas cor de laranja, que remetem à infância de muita gente. Quem nunca pulou a cerca do vizinho para se fartar com a doçura de frutos que raramente são achados nas feiras?

Além das goiabas, amoras e pitangas, a Prefeitura de Jundiaí planta também uvaias, cerejeira do rio grande, ingás, cabeludinhas e araçás em parques e áreas de reflorestamento. Praças, ruas e escolas municipais também recebem as mudas. Os frutos servem principalmente para alimentação de aves e pequenos mamíferos. Não há restrição para o consumo humano.

Não existe um levantamento de quantas árvores frutíferas existem na cidade e também não há um projeto de expansão destes tipos de plantas. Conforme surge a oportunidade, as mudas são colocadas no solo. Aí, é só esperar crescer e aguardar os frutos. Aqui vale uma curiosidade: a rua das Pitangueiras não tem este nome por acaso. Nela havia muitas pitangueiras nas calçadas. No entanto, as frutas representavam um perigo para os pedestres que podiam escorregar nelas. As árvores foram trocadas por outras.

Em 2024 foi realizado o plantio de 5.200 plantas, arbóreas ornamentais. No sistema viário há em torno de 60 mil árvores plantadas, em destaque para os bairros Jardim Brasil, Jardim Samambaia, Chácara Urbana, Vila Municipal, Jardim Ana Maria, Malota, tidos como os mais arborizados da cidade.

Jundiaí tem um viveiro que produz mudas de árvores e plantas para praças, parques e escolas. Atualmente há 57 mil mudas de plantas no estoque, sendo 11 mil arbóreas, duas mil frutíferas e 45 mil ornamentais, entre palmeiras, arbustos e forrações.

O viveiro tem 130 espécies arbóreas como os ipês (amarelo, branco, roxo e rosa), que embelezam a cidade com suas floradas entre os meses de junho a agosto. Dentre as ornamentais, destaca-se o cipó de São Miguel que se encontra florido nesta época do ano, além das azaleias, hemerocallis, manacá de cheiro, agapantus, ixoras, entre outras.

Recentemente ocorreu ação de plantio de árvores nas calçadas das Vila Liberdade (300 mudas), entre elas, ipês, resedás e quaresmeiras, entre outras, além no Conjunto João Mezzalira Junior (200 mudas), entre elas, ipê roxo, resedá, oiti, quaresmeira, entre outras.

Coleção – O Jardim Botânico tem coleção científica com 5.281 exemplares, sendo 419 espécies do cerrado e 4862 da Mata Atlântica. Dentre estas, 41 espécies estão ameaçadas de extinção, como o jequitibá-rosa, o pau-marfim, o cedro-rosa, a peroba-rosa e o palmito-juçara,

No Museu Histórico e Cultural Solar do Barão, os frequentadores podem conferir as flores que atraem aves e abelhas: margaridas, gerânios, dálias, orquídeas, jade azul chinesa, cerejeira japonesa Sakura, rosas do deserto, primaveras, kalanchoes, neve da montanha, medinilla magnifica, jasmim indiano, sete léguas e lantanas. O Museu tem a única praça da cidade com roseiras, além de diversas árvores frutíferas, algumas em vasos, como pés de amora, macieira e pessegueiro, além de uma jabuticabeira, a ‘prima-dona’ dos jardins.

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