Moradores e comerciante da rua Prudente de Moraes, onde está instalado o SOS decidiram, em reunião realizada ontem à noite, que querem uma audiência com o prefeito Luiz Fernando Machado (LFM). A movimentação dos vizinhos começou assim que o SOS abriu as portas, em meados do ano passado, coincidindo com o início de uma onda de furtos em casas e lojas. Praticamente todos os estabelecimentos já foram furtados. Alguns várias vezes (entenda o caso vendo os links abaixo),
Neste encontro, eles pretendem encaminhar todos os documentos que provariam as irregularidades envolvendo a instalação da instituição sob o viaduto Joaquim Candelário de Freitas, o viaduto da vila Rio Branco. O SOS não teria o atestado emitido pelo Corpo de Bombeiros e Habite-se. Além disso, não teria ventilação e o sol não atingiria o imóvel. As condições dos moradores de rua seriam ‘desumanas’, segundo a comissão.
Esta denúncia foi entregue ao Ministério Público no final da semana passada. Uma vistoria no local já teria acontecido. O presidente do SOS, César Favarin, disse que a instituição está com todos os documentos em ordem, embora ele próprio diga que o lugar escolhido para sede da entidade, após a saída do Anhangabaú, não seja o adequado. Favarin chegou a ser convidado a participar do encontro. Porém, não compareceu.
ENTENDA O CASO:
SOS NA PRUDENTE: FURTOS, BRIGAS, INTIMIDAÇÃO E ATÉ SEXO NA RUA
PRESIDENTE DO SOS NÃO QUER ENTIDADE EMBAIXO DE VIADUTO
LEIA ENTREVISTA NA QUAL LFM DIZ QUE ATENDIDOS DO SOS PRECISAM DE DIGNIDADE
PRESIDENTE E MORADORES DO JARDIM DANÚBIO QUEREM SOS EM OUTRO LUGAR
GESTORA DA PREFEITURA PRETENDE TIRAR SOS DA RUA PRUDENTE
PREFEITURA PLANEJA INSTALAR SOS PERTO DA ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
ESCOLA DA RUA PRUDENTE É INVADIDA E FURTADA QUATRO VEZES EM UM MÊS
No mês passado, uma escola foi invadida e furtada quatro vezes. Como a criminalidade aparentemente não vem sensibilizando as autoridades, quem vive e trabalha na rua Prudente decidiu investigar a situação da entidade. Eles teriam descoberto que o imóvel é inapropriado para abrigar pessoas e que não teria documentos importantes que comprovariam isto. Um dos participantes disse que, durante o encontro com LFM vão explicar que o SOS poderá se transformar numa nova Boate Kiss caso ocorra um incêndio. “Se pegar fogo vai morrer todo mundo. Os documentos estão irregulares”, salientou.
A gestora de Assistência e Desenvolvimento Social, Nádia Taffarello, não pode comparecer à reunião. Ela avisou que está à disposição dos moradores que pretendem pedir à ela que agilize a reunião com LFM o mais rápido possível.