Deputados de Jundiaí: Benedicto Castilho de Andrade eleito em 1894

BENEDICTO

Se o empresário e deputado Eloy de Miranda Chaves empresta hoje seu nome a um bairro de Jundiaí, Benedicto Castilho de Andrade eleito deputado estadual em 1894, é hoje nome da avenida que corta aquela região de Jundiaí. Avô da professora Maria Cristina Castilho de Andrade, colaboradora do Jundiaí Agora, Benedicto foi o segundo jundiaiense formado em Direito e o primeiro que atuou na área. O primeiro, que concluiu o curso, teria sido o Barão de Jundiaí, que foi deputado provincial. Mas, o Barão nunca exerceu a profissão. Esta informação foi revelada pelas pesquisas do historiador Geraldo Tomanik.

Benedicto era filho do alferes João Nepomuceno de Andrade, nascido em Atibaia, e de Angélica Rosa de Souza Castilho. Nasceu no dia 3 de julho de 1869.  O pai chegou a exercer, por eleição popular, o cargo de vereador em Jundiaí.

Os primeiros estudos do futuro deputado ocorreram em Jundiaí. Depois foi para o Seminário Episcopal de São Paulo. Cursou a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, que concluiu em 1889.

Foi promotor público em Capivari e Casa Branca. Deixou este cargo e exerceu a advocacia em Casa Branca, São Simão e São Paulo. Além de advogado, militou na política elegendo-se Deputado Estadual no dia 1º de dezembro de 1894.

Casou-se com Virgilina Amélia Corrêa, filha do terceiro Barão do Rio Pardo, de Casa Branca, com quem teve seis filhos: Maria Amélia, João, Luiz, Judite, Benedito e Antonio. Todos falecidos.

Benedicto Castilho de Andrade morreu em São Paulo no dia 31 de maio de 1955. Deixou sete netos, quatro já falecidos. De acordo com Maria Cristina, ele jamais se distanciou de Jundiaí, onde tinha a chácara, conhecida por Chácara Castilho, hoje Vila Liberdade.

Curiosidade – De acordo com o historiador José Luiz Teixeira, de Atibaia, em seu livro “Família Atibaiana”, publicado em 1997, a família Andrade teria como ascendente Salvador Pires, que chegou ao Brasil com seu pai João Pires (O Gago) na expedição de Martin Afonso de Souza em 1531. Eram naturais da cidade do Porto.

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