Se você conhece esse bordão com certeza era fã, como eu, do programa de humor “Sai de Baixo”, que fez muito sucesso na Globo. A personagem Magda, feita pela atriz Marisa Orth, era responsável por comentários totalmente descabidos, que desencadeavam gargalhadas, motivo pelo qual ela ouvia o sonoro cala boca, Magda!. Pois é, como a vida imita a arte, nos últimos anos a tal Magda foi substituída com honras por alguns políticos brasileiros, muitos deles bem mais prodigiosos na diarreia vocal. Exemplos não faltam.
Um deles, com certeza, é a ex-presidenta Dilma, mestra em disparar comentários controversos, alguns até hilários, que se tornaram sua marca registrada. No lançamento do I Jogos Indígenas, a mandatária da nação disse a seguinte frase: “Então, aqui, hoje, estou saudando a mandioca, uma das maiores conquistas do Brasil”. E na inauguração de um campus da Universidade Federal de Alfenas, em Minas Gerais, ela extrapolou: “Primeiro, eu queria dizer que eu tenho muito respeito pelo ET de Varginha”… nem preciso continuar, né!
Neste governo do presidente Jair Bolsonaro a disenteria verbal continua, mas com um teor diferente. Nem tão engraçados e algumas vezes grosseiros, os comentários presidenciais só servem para tumultuar o cenário político e econômico brasileiro. Com certeza, Bolsonaro é o presidente que a mídia sempre sonhou, já que sozinho cria pautas e crises que alimentam diariamente os noticiários. Mesmo no recesso parlamentar de julho, sem deputados e senadores no Congresso, as manchetes permaneceram aquecidas com as bolsonarices. E a oposição deita e rola.
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Esses são apenas dois exemplos, pois no Brasil existem centenas de políticos que não medem suas palavras, nem sabem se comportar de forma condizente com o cargo que ocupam. Alguns se consideram autênticos, por isso, mantém a postura irreverente que nada acrescenta de positivo ao país.
Creio que, como qualquer outro trabalhador, esses políticos deveriam passar por um treinamento intensivo logo após a eleição, para dar conta do serviço que vão desempenhar. Qualquer trabalhador menos graduado tem de passar por isso, por que não um presidente da República, cuja responsabilidade é muito maior? As mesmas exigências feitas para um candidato a emprego deveria ser feita para esses políticos depois de eleito: falar bem o português (é o mínimo!) dominar um segundo idioma (pelo menos o inglês, para se comunicar com os demais chefes de estado e não passar vergonha), saber se portar com decoro e respeito. E claro, ter um mínimo de bom senso para saber ficar calado quando não tiver nada de útil a dizer. Pronto, falei!
VÂNIA ROSÃO
Formada em jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Trabalhou em jornal diário, revista, rádio e agora aventura-se na internet.
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