Quem foi criança nos anos 1970 ou 1980, em Jundiaí, sabe que o Natal não era Natal se você não desse uma paradinha na frente da vitrine da Lojas Magalhães, na rua Barão de Jundiaí. Todo mundo queria ver o estranho Papai Noel. Para quem nunca ouviu falar, a Lojas Magalhães foi um dos comércios mais tradicionais da cidade. O Papai Noel que ficava na vitrine era muito diferente dos atuais. O boneco murchava e inflava lentamente. Crianças – e muitos adultos, diga-se de passagem – assistiam curiosos ao espetáculo. O Papai Noel das Lojas Magalhães se tornou uma atração natalina para o centro de Jundiaí.
Os anos passaram e o comércio tradicional fechou suas portas, assim como outros que continuam habitando o imaginário e o coração dos jundiaienses: Paulicea, Santa Terezinha, Bolinha… Felizmente, a família de comerciantes doou o boneco ao Museu Solar do Barão. Neste ano está sendo exibido na Pinacoteca.(veja o vídeo abaixo).
Quarenta anos depois é preciso falar a verdade: embora o boneco do Papai Noel das Lojas Magalhães seja um ícone do Natal da cidade, despertava as mais variadas reações na criançada. Algumas se divertiam ao vê-lo. Ele enchia e depois ia murchando até chegar ao chão. Parecia uma sanfona paramentada! Outras não paravam de chorar até que os pais rompessem a pequena multidão que se formava em frente à vitrine e fossem embora…
Hoje, quem chorou ou riu com aquele Papai Noel desengonçado certamente relembra bons Natais quando o vê. Natais com pessoas queridas que já se foram, amigos que seguiram seus caminhos, tempos em que os sonhos poderiam virar realidade já que tudo pode para uma criança!(Vídeo e foto: reprodução Youtube/Professor Maurício Ferreira/Sebo Jundiaí)
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