A Prefeitura de Jundiaí contratou uma empresa para entrevistar famílias em situação de vulnerabilidade e atualizar o banco de dados do Cadastro Único. Segundo o edital publicado na Imprensa Oficial do último dia 21, os agentes irão até as residências. A responsável pelo serviço será a Parthenon Serviços Terceirizados que receberá quase R$ 112 mil e terá seis meses para executar o trabalho. A Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social(UGADS) é a responsável pela contratação.
O edital deixa claro que o cadastro será ‘in loco’, incluindo visitas às casas com atualização e inserção dos dados no sistema de Jundiaí, evitando que famílias percam o benefício. Não há informação, no edital da contratação, sobre o início dos trabalhos da empresa. As equipes da empresa serão ‘qualificadas e certificadas como entrevistadores sociais’ e irão qualificar os dados das famílias que têm dificuldade de mobilidade para realizar o cadastro e ter acesso aos programas sociais do Governo Federal.
A Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social afirma que a atualização de dados deve ser constante, tanto em relação aos dados já inseridos no sistema da Prefeitura quanto na busca de novas famílias que passam por dificuldades financeiras. A UGADS realizará Chamamento Público para realização deste serviço por meio de termo de colaboração que será executado por uma Organização da Sociedade Civil(OSC). Isto deverá ocorrer depois que o contrato com a Parthenon Serviços Terceirizados for concluído.
O Cadastro Único é um conjunto de informações sobre as famílias brasileiras em situação de pobreza e extrema pobreza. Essas informações são utilizadas pelo Governo Federal, pelos Estados e pelos municípios para implementação de políticas públicas capazes de promover a melhoria da vida das famílias.
Mais recursos – A Unidade de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS) aumentou o Orçamento e os investimentos em vários serviços ofertados pela Rede Rua, como o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), o novo Centro Pop e o contrato de recâmbio, que possibilita a reconexão das pessoas em situação de vulnerabilidade social com as famílias em sua cidades de origem. Os investimentos passam de R$ 4 milhões.(Foto: www.cnm.org.br)
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