No último boletim epidemiológico da Prefeitura de Jundiaí, divulgado no final de setembro, desde o início do ano a cidade contava com 3050 casos de dengue notificados, 2200 descartados e 846 confirmados. Destes últimos, 629 foram contraídos na própria cidade(autóctones). Abril e maio foram os meses com mais casos autóctones: 279 e 239, respectivamente. Os bairros recordistas em casos desde o início de 2022 são Santa Gertrudes(60); Anhangabaú(56) e Agapeama(50). Como a temporada de calor e chuvas está chegando, o Jundiaí Agora entrevistou Ana Lúcia de Castro Silva(foto), gerente da Seção de Vigilância das Doenças e Agravos de Transmissão Vetorial da Unidade de Vigilância em Saúde Ambiental(VISAM), para saber como irão enfrentar o Aedes aegypti:
A Prefeitura de Jundiaí está preocupada com a chegada do calor e chuvas?
Sim, sempre temos a preocupação com as arboviroses. A VISAM trabalha permanentemente realizando o controle do Aedes aegypti, vigilância dos casos suspeito e ações educativas.
Farão campanhas preventivas principalmente em bairros recordistas em casos, como o Santa Gertrudes?
Já trabalhamos e iremos reforçar as ações preventivas nestes bairros, com o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde que já desenvolvem ações preventivas.
A partir de quando?
Essas ações são permanentes e a partir de novembro teremos a intensificação.
Já há data para o Dia D?
Sim. Será entre os dias 21 e 26 de novembro, durante a Semana de Mobilização Social do Estado de São Paulo.
Entre março e maio ocorreu o pico de casos. Sabem o motivo deste aumento nestes meses?
A dengue é uma doença sazonal. O clima, circulação viral, mobilidade urbana, presença de criadouros favorecem o pico em todo Brasil e refletindo em Jundiaí.
A população reduziu os cuidados por conta da pandemia?
A população continua com os mesmos cuidados, a pandemia não piorou nem ajudou no combate aos criadouros, pois a questão dos cuidados ainda está bem aquém do necessário, por isso continuamos a pedir a eliminação dos criadouros.
Chikungunya e Zika preocupam?
Sim. Também são arboviroses transmitidas pelo mesmo vetor da dengue, o Aedes aegypti, assim temos o vetor e a circulação do vírus no Brasil, o que reforça a necessidade da vigilância constante e a notificação dos casos suspeitos para uma ação em tempo oportuno.
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