Os jogos de hoje, no cenário mundial, estão bem diferentes se comparados aos que estávamos acostumados a assistir e nos emocionar, principalmente pelo fato de não ter torcida. A pandemia continua causando transtornos no mundo do futebol, e até mesmo competições e times de níveis mundiais não estão passando ilesos por esse período. É o caso do campeonato e times italianos que disputam a Série A. Tanto a gestão do “Calcio”, como o pagamento de algumas obrigações por parte das equipes, e os salários dos jogadores, estão sob risco na Itália.
Nesta semana, a Federação Italiana de Futebol (FIGC), disse que não irá mais adiar o pagamento de salários dos jogadores, após os clubes apelarem para essa possibilidade. Algumas equipes com mais dificuldades, tinham solicitado adiar até dois meses de salários, mas a Federação exigiu o pagamento até 16 de fevereiro das obrigações mensais para os atletas.
Em caso de não cumprimento, alguns clubes podem até ficar fora das competições europeias da próxima temporada como punição. A Inter de Milão é uma das equipes que passa por dificuldades, mas garantiu que cumprirá com a data estabelecida. Como está fazendo um belo campeonato, provavelmente será um dos times que representarão o futebol italiano nos gramados europeus da próxima temporada.
Mas não pense que são só os clubes que estão passando por apuros. Um dos gestores da Série A apontou prejuízo de 700 milhões de euros causados pela pandemia. Se até o fim desta temporada os estádios continuarem fechados, ou seja, sem o ganho de ingressos vendidos, o prejuízo pode chegar a 1,2 bilhões de euros, o que impactaria fortemente nos cofres da organizadora, complicando o desenvolvimento da competição e do futebol do país.
Os clubes ainda podem recorrer a acordos diretamente com os atletas, além dos sindicatos que representam os jogadores, mas a Federação não abre mão dos pagamentos dos salários vencidos até a data já informada na matéria. Alguns dos gestores da competição estão engajados em promover uma ação para que toda a Liga se una na campanha de vacinação, para que, de forma gradual, os estádios comecem a receber o público, liberando torcedores que já foram vacinados.
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