O secretário de Gestão Pública e de Finanças de Campo Limpo Paulista, Rodrigo Tavares, esclareceu todos os motivos que levaram ao decreto de calamidade financeira, divulgado no início do mês passado. Na época, foi divulgada nota através das redes sociais informando que um levantamento foi feito pelo Departamento Financeiro Municipal que indicou alto endividamento, incluindo R$ 141,7 milhões em dívidas abertas de empréstimos, R$ 100 milhões em débitos contratados e mais R$ 21 milhões em dívidas a pagar.
De acordo com o secretário, a administração do prefeito Adeildo Nogueira da Silva está se esforçando para conter gastos, como a devolução de prédios alugados, redução do quadro de funcionários comissionados, redução do custo do kit escolar, devolução de computadores locados, dentre outros. Tavares também afirmou que algumas contas deixadas em aberto pela antiga administração foram pagas, como férias, 13º salário e Megavale de todos os servidores da rede. A economia com a entrega de prédios alugados é estimada em R$ 100 milhões por ano.
Sobre as obras no Paço Municipal de Campo Limpo, Tavares esclareceu que o espaço está sendo readequado para garantir que diversos serviços pertinentes sejam realizados no mesmo local, como Casa Civil, Segurança Integrada, Jurídico e Gabinete de modo a diminuir despesas com aluguéis desnecessários. Além disso, estão sendo revisados contratos de locação de imóveis com valores considerados exorbitantes. O objetivo é identificar irregularidades e adequar os gatos à realidade financeira da Prefeitura.
A atual gestão também anunciou a análise detalhada de processos de pagamento dos exercícios anteriores. As medidas visam aprimorar a gestão dos recursos públicos nos últimos anos e restabelecer a capacidade financeira de Campo Limpo Paulista, garantindo a oferta de serviços essenciais à população. “Mesmo não tendo uma data para encerrar o decreto, a Prefeitura tem se organizado desde o início da gestão para reorganizar os serviços e as contas públicas”, pondera Tavares.
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