CAPS: Unicamp está treinando equipes de Jundiaí

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A Faculdade de Enfermagem (FENF) da Unicamp está coordenando treinamento de profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Jundiaí. A capacitação, voltada para 61 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam nesses serviços, integra projeto de pesquisa relacionado à reforma psiquiátrica brasileira, em colaboração com a Prefeitura de Jundiaí. O projeto “Implementação do Processo de Enfermagem na Rede de Atenção Psicossocial” tem como objetivo unificar os serviços da Rede de Atenção Psicossocial da cidade para estabelecer modelos de cuidado adequados e equipes preparadas para o atendimento. A Prefeitura não está pagando nada para a Unicamp. A previsão de finalização da proposta é julho do próximo ano.

A Secretaria Municipal de Promoção da Saúde de Jundiaí procurou a Unicamp quando identificou a necessidade de treinamento das equipes. A proposta foi elaborada em conjunto para atender as necessidades de um projeto de pesquisa e do treinamento das equipes com a implementação de processo de cuidado seguro, beneficiando os usuários atendidos. O projeto teve início em agosto de 2023. Diversas etapas já foram cumpridas, segundo a Secretaria Municipal de Promoção da Saúde de Jundiaí.

Com o treinamento, a expectativa é de que as equipes se tornarão mais resolutivas e capazes de prestar atendimento com qualidade, respeitando as particularidades de cada pessoa com transtorno mental. Para a Secretaria, os objetivos já estão sendo alcançados: os profissionais estão mais interessados e engajados nos cuidados com os pacientes. Para se chegar a este resultado foram realizadas várias atividades focando na compreensão dos processos de trabalho do CAPS. Também ocorreram capacitações.

Repensando o papel da enfermagem – Segundo a professora da FENF, Vanessa Pellegrino Toledo, o projeto surgiu da necessidade de repensar o papel dos enfermeiros na área da saúde mental. “Hoje, eles são cada vez mais solicitados a atuar como agentes terapêuticos, uma transformação impulsionada pela reforma psiquiátrica, que estabeleceu serviços psicossociais e residências terapêuticas”, afirmou. Ela ressalta que a expansão deste modelo incentiva o trabalho integrado de equipes multidisciplinares, em que os enfermeiros assumem um papel importante na redefinição das práticas assistenciais. O profissional passa a desenvolver ações focadas na promoção da saúde, prevenção de complicações e recuperação e reabilitação do paciente.(Com informações do Jornal da Unicamp/Foto: Klaus Nielsen/Pexels)

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