Se a Prefeitura de Jundiaí já está anunciando a realização da Festa da Uva e Expo Vinhos do próximo ano é lógico imaginar que o Carnaval 2023 também já está sendo planejado. A Unidade de Gestão de Cultura(UGC) não dá detalhes de como será a folia em fevereiro próximo. Mas afirma que “os detalhamentos das ações e datas encontram-se em fase de definição e diálogo com representantes das escolas e blocos carnavalescos da cidade”.
Depois que a Corte da Festa da Uva esteve recentemente no Congresso Estadual de Municípios fazendo o convite para a 38ª edição do evento, o Jundiaí Agora questionou a Prefeitura sobre Carnaval 2023 que deverá acontecer cerca de um mês depois do evento mais tradicional da cidade.
Foram feitas várias perguntas, desde medidas sanitárias, dias e local onde acontecerão os desfiles oficiais, como funcionará o acesso para o grupo especial, medidas de segurança e quantidade de blocos que deverão cruzar a cidade. Também foi perguntado sobre a expectativa de uma nova escola de samba – a Império da Vila Maringá – participar do desfile. A resposta da Unidade de Gestão de Cultura mostra que – se nada mudar em relação à pandemia de Covid-19 – Jundiaí terá carnaval no próximo ano.
Histórico – Em 2020, a escola de samba União do Povo foi a campeã do Grupo Especial do Carnaval 2020(foto). O segundo lugar ficou para a Leões da Hortolândia; o terceiro, com a União da Vila Rio Branco e o quarto, com a Arco-Íris. A quinta colocação foi para a Unidos da Zona Leste, que em 2021 disputaria pelo Grupo de Acesso. A campeã do Acesso, naquele ano, foi a Marujos da Zona Sul, que iria para o Grupo Especial. Contudo, por conta da pandemia, em 2021, a folia foi cancelada em toda região.
O mesmo aconteceu neste ano. Em novembro do ano passado, o Executivo informou que “apesar do avanço da vacinação da população contra a Covid e a redução dos níveis de internação e falecimento em decorrência da enfermidade, a decisão de não realizar o Carnaval em 2022 leva em consideração diversos aspectos, como a atenção aos índices hospitalares, suscetíveis a impactos após as festas de final de ano, bem como a instabilidade enfrentada no período de pandemia, que dificulta o cumprimento do planejamento e dos prazos legais para a contratação e entrega de serviços estruturais necessários. A decisão leva também em consideração a sensibilidade pelas famílias enlutadas pela recente perda de seus entes queridos para a doença e evita que decisões unilaterais possam promover fluxos de foliões, para além do que já se registra com a vinda de moradores da capital e de outros municípios do interior do Estado”.
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