Catracas com reconhecimento facial: UGE faz estudo para EMEBs

catracas

A Unidade de Gestão de Educação(UGE) contratou Companhia de Informática de Jundiaí(CIJUN) para elaboração de ata para registro de preço de empresa especializada para fornecimento e prestação de serviços de controle de acesso por catracas e reconhecimento facial nas escolas municipais(Emebs). A contratação não tem custos para a Prefeitura. A UGE afirma que a medida não tem ligação com casos de invasões ocorridas recentemente em escolas e creche de São Paulo e Blumenau(SC). O serviço em estudo terá como foco mecanismos de controle de frequência integrados, além de facilitar a comunicação com pais e responsáveis. De acordo com nota da UGE, o serviço biométrico servirá para controle de acesso de estudantes e educadores, em estudo, a partir de projeto-piloto em escola municipal ainda a ser definida. “A Unidade de Gestão comenta ainda que não se trata de uma contratação com previsão definida de data e quantidade de equipamentos, mas somente para dinamização de eventual necessidade de implementação”, explica o texto.

Em Jundiaí, na rede municipal de ensino, não foram registrados incidentes de violência ou tentativas de invasões das unidades de ensino. A implantação das catracas com reconhecimento facial “é uma proposta alinhada ao conceito de Cidade Inteligente, ao qual a Prefeitura de Jundiaí tem cada vez mais se aproximado em suas políticas públicas, ao aprimoramento da gestão escolar e às melhorias do ambiente escolar, eixo integrante do programa Escola Inovadora”, conclui a UGE.

O extrato de edital de licitação foi publicado na Imprensa Oficial do Município da última quarta-feira(22). O edital esta disponível, na íntegra, com todos os seus anexos, no  www.cijun.sp.gov.br ou pode ser adquirido na Unidade I da Cijun, das 9h às 16h30, pelos interessados. A sessão pública de processamento da licitação será realizada no dia 14 de dezembro, na Prefeitura. Os envelopes com as propostas e documentos de habilitação deverão ser entregues a partir do início da sessão pública, que será conduzida pela Comissão Especial de Licitação(CEL) designada.

Violência – Este ano foi marcado por invasões e mortes em escolas. Em março, um aluno de 13 anos armado com uma faca, invadiu a Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, São Paulo. Quatro professoras e um estudantes foram golpeados por ele. A professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, morreu no Hospital Universitário da USP. No mês seguinte, um homem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau e atacou crianças com idades entre quatro e sete anos. Quatro morreram. No mês passado, uma estudante da Escola Estadual Sapopemba, em São Paulo, foi morta a tiros por outro estudante.

Em abril, ocorreu uma reunião com pais e o prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado. Ele ouviu demandas das famílias e apresentou ações que já estavam sendo adotadas para aumentar a sensação de segurança nas escolas. Na época, o teste do aplicativo com o ‘botão do pânico’ já estava ocorrendo, além de protocolos de segurança para educadores. Os pais também foram informados que a Guarda Municipal estava mobilizada e tinha reforçado as rondas escolares.

No mesmo mês, a Prefeitura de Santana de Parnaíba, na Região Metropolitana de São Paulo, instalou sistema de catracas com identificação facial(foto), semelhante ao que a Unidade de Gestão de Educação irá cotar os preços. Lá, o Executivo afirmou que os equipamentos foram instalados para prevenir ataques em escolas. Todas as unidades de ensino da cidade receberam catracas. Apenas pais, responsáveis, alunos e pessoas previamente autorizadas têm acesso ao interior das escolas. O valor dos equipamentos não foi informado.(Foto: Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Santana do Parnaíba)

VEJA TAMBÉM

PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA

ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES