O radialista Rogério Cavalin(MDB/foto), segundo colocado na eleição para prefeito de Itupeva, acionou a Justiça Eleitoral para questionar a vitória de Marco Marchi(PSD) no dia 15 de novembro. No início de outubro, o prefeito reeleito foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral(TRE) por abuso de meios de comunicação nas eleições de 2016. Nestes quatro anos, Marchi enfrentou várias ações. Segundo a legislação em vigor, Marchi e o vice, Alexandre Mustafá estariam inelegíveis para o pleito deste ano. A decisão do TRE ocorreu um mês antes das eleições. Além de tirar Marchi e Mustafá da Prefeitura, os desembargadores decidiram que Itupeva deveria ter eleições suplementares. O atual prefeito se reelegeu com 12.396 votos(45,49%). O radialista obteve 11.827 votos(43,40%).
“Nós estamos tomando as medidas judiciais cabíveis. Entramos com processos que já estão em andamento. Tudo o que é permitido pela Justiça Eleitoral será providenciado. Vamos acompanhar o desenrolar dos fatos”, disse Cavalin, que também é presidente do MDB de Itupeva.
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‘Situação sem precedentes’ – O TRE afastou Marchi e Mustafá no dia 31 de outubro. A presidente da Câmara, Tatiana Salles, assumiu. O próprio tribunal determinou que Itupeva tivesse eleição indireta em 30 dias, contando a partir do dia 13 de novembro. No dia 17 último, Marchi conseguiu, no Tribunal Superior Eleitoral, efeito suspensivo para a decisão do TRE. Ele e o vice voltaram ao cargo. A campanha nunca foi interrompida. A Justiça Eleitoral de Itupeva afirmou que os registros de ambos foram deferidos sem questionamentos.
Em entrevista concedida ao Jundiaí Agora ontem(10), Marchi falou sobre os processos que enfrentará na Justiça Eleitoral. “Os meus adversários nunca respeitam a vontade do povo. Mas sempre são derrotados nas urnas e na justiça. Estamos sempre preparados, e caso haja algum processo, vamos nos defender e mostrar a verdade”, afirmou.
Quando o TRE cassou os mandatos de Marco Marchi e Alexandre Mustafá, uma fonte do Judiciário chegou a dizer para o Jundiaí Agora que Itupeva vivia “uma situação sem precedentes no país”. Com o processo que Cavalin abriu, a confusão política na cidade deverá se estender pelos próximos quatro anos.
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