As eleições de 1986 mostram bem como o meio ambiente nunca foi prioridade dos candidatos. Naquela época não existia internet. Quem queria ser votado usava e abusava dos ‘santinhos’, folhetos que traziam as fotos dos candidatos, nome e número. Antes quem queria ser prefeito ou vereador tinha de gastar sola de sapato e muita lábia. O jeito era conversar cara a cara com os eleitores e tentar convencê-los.
Na madrugada que antecedia a votação, cabos eleitorais iam para a frente das escolas e jogavam os santinhos nas ruas. A esperança era de que os eleitores sem candidatos simpatizasse com um dos papéis que emporcalhavam a cidade. As vezes até funcionava. Mas, o resultado eram ruas inundadas com material de campanha. Também era permitido pintar muros e tapumes com cartazes com nomes dos candidatos. Como se muro votasse, diria um ilustre político ao ser questionado pela falta deste tipo de propoganda. Confira:
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