A Prefeitura de Jundiaí deu início à construção do Plano de Bairro do Centro voltada à requalificação da região central. O objetivo é revitalizar e fortalecer esse território considerado estratégico para a cidade. Na primeira reunião de trabalho, a equipe técnica da Prefeitura apresentou os estudos e projetos já existentes sobre a área, e iniciou o debate sobre os próximos passos para a elaboração do plano, uma iniciativa das Unidades de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) e de Cultura (UGC)
A diretora de Urbanismo, arquiteta Viviane de Cássia Olivatto Galiano, destacou que os levantamentos e projetos anteriores servirão de base para essa nova etapa. “Neste primeiro momento, estamos avaliando o material existente para que possamos construir um plano sólido e participativo”, explicou. O Plano de Bairro do Centro também prevê a integração de outras unidades de gestão municipal, como Educação, Saúde, Esportes e Lazer, Assistência Social, Mobilidade e Transporte, Fumas, Desenvolvimento Econômico, Abastecimento, Agronegócio, Turismo e DAE, além de promover um amplo diálogo com a sociedade.
Para o gestor de Planejamento Urbano e Meio Ambiente, arquiteto e urbanista André Ferrazzo, a criação de um grupo de estudos com caráter interdisciplinar é essencial para lidar com a complexidade do processo. “Conciliar a preservação do patrimônio com as necessidades da população, olhando para o futuro, será um grande desafio. Queremos para o centro: vida, cultura, habitação, arborização, mobilidade, turismo e o entendimento de que esta é uma área-chave da cidade”, afirmou.
Segundo o diretor de Patrimônio Histórico, arquiteto Fernando Maranha Peche, o envolvimento de diferentes setores será fundamental para o sucesso da proposta: “O centro histórico é um espaço multifuncional, que representa o reconhecimento, o pertencimento e a identidade da população. O envolvimento de todos os setores é fundamental para que essa área volte a pulsar com vida”.
O desenvolvimento do Plano de Bairro do Centro será conduzido ao longo dos próximos meses, com etapas de escuta pública, articulação intersetorial e aprofundamento técnico. A expectativa é que o processo resulte em diretrizes concretas para transformar a região central em um espaço mais inclusivo, sustentável e conectado com as demandas da população.
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