A Prefeitura de Jundiaí multou em quase R$ 432 mil a empresa Shop Signs Obras e Serviços por não concluir obra na Sala Glória Rocha, que fica no Centro das Artes(rua Barão de Jundiaí, 1093). Os serviços entregues apresentam falhas que comprometem a utilização do prédio. Na verdade, o local não conta com auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), deixando o prédio irregular, segundo o Executivo. Agora, a Shop Signs está proibida de participar de novas licitações. Uma nova empresa será contratada para terminar a reforma. No início deste mês, a Imprensa Oficial já tinha informado que a mesma empresa fora multada em R$ 261 mil. Em 2023, a Shop Signs venceu licitação para construir o Centro Pop, na vila Argos Velha. De acordo com despacho, a empresa não cumpriu as obrigações firmadas no contrato.
O Centro das Artes Pedro Fávaro foi reinaugurado no dia 14 de dezembro de 2023, na gestão Luiz Fernando Machado. Foram oito anos de espera para que a Prefeitura entregasse o espaço à população. A reforma começou ainda no mandato de Pedro Bigardi. O local conta com duas salas de espetáculo, denominadas “Glória Rocha” e “Josette Feres”, além da galeria “Olga de Brito”.
De acordo com a Prefeitura, o contrato de nº 84/21, com a Shop Signs, teve início em agosto de 2021, com prazo inicial de conclusão em junho do ano seguinte. Contudo, em razão da necessidade de execução de serviços não previstos, o contrato sofreu sete prorrogações, tendo a vigência estendida até novembro de 2023. Mesmo assim, não foram realizados os seguintes reparos: serviços de revitalização, modernização e adequação, incluindo: troca de acabamentos, ampliação do palco, instalação de revestimento acústico, implantação de climatização (aparelhos de ar-condicionado), reforma do telhado, novas instalações elétricas e hidráulicas, pisos de acessibilidade, equipamentos de combate a incêndio, instalação de elevadores e pintura geral.
Entre os principais problemas identificados estão infiltração de água pelo telhado durante as chuvas, prejudicando o uso do espaço; falhas no sistema de climatização: o ar-condicionado do miniteatro e dos camarins individuais não funciona; no camarim coletivo o aparelho não possui dreno; umidade causadas pelas chuvas, com risco de queda dos forros de gesso em alguns ambientes; elevador do palco principal inoperante; ausência do auto de vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), deixando o prédio irregular; luminárias sem funcionamento; corrimãos frouxos e vazamentos nas instalações hidráulicas, principalmente nas válvulas de descarga dos sanitários.
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