Jundiaí tem muitos eventos interessantes neste final. Pegue sua agenda e uma caneta para não deixar escapar nada. Vai rolar muita coisa no Centro das Artes, no Museu Solar do Barão e também no Complexo Fepasa.

De hoje até domingo, o Complexo Fepasa traz uma série de atrações gratuitas à população. Já na sexta, a Sala Jundiaí recebe a apresentação teatral gratuita “Um Solo para Três Palhaços” a partir das 20h, numa realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio do Programa de Ação Cultural (ProAC) e apoio da Prefeitura de Jundiaí e do Ateliê Casarão.A peça da Cia. Tramp de Palhaços conta a história de três primos que não se veem há anos e se reencontram por causa da herança deixada pelo falecido avô, um antigo palhaço.

No sábado e domingo, sempre a partir das 14h30, a Unidade de Cultura promove uma Oficina de Arte em tela, também na Sala Jundiaí e com participação gratuita, mas com a necessidade de agendamento pelo e-mail agendacomplexofepasa@jundiai.sp.gov.br.

Os participantes da oficina devem trazer uma tela de 40 por 30 centímetros; uma garrafa pet de 600 mililitros vazia; três bandejas pequenas de isopor; um pano ou fralda de algodão; tintas acrílicas em tubos pequenos nas cores branco de Titânio ou Titanium, amarelo de Cádimo, ocre, vermelho Cádimo, alizarin Crinson, azul Celeste, azul Cobalto, azul da Prússia, verde Vessiê, verde Limão, terra de Siena e terra de Siena Queimada; e pincéis: Série Amarela – 815 – números 14 e 8, série Vermelha ou Verde – 309 – números 4 e 8 (cerdas curtas) e trincha – de três centímetros. Quem for ao Complexo Fepasa no sábado (10) poderá também prestigiar os artesãos do programa “Jundiaí feito à mão”, que estarão no pátio com artigos variados das 9h às 16h.

Centro das Artes – A Unidade de Gestão de Cultura realiza neste sábado, às 10 horas, mais uma edição do “Café com o artista”, desta vez no Centro das Artes(foto abaixo). A gestora, Vasti Ferrari Marques, frisa que a participação dos artistas jundiaienses é de extrema importância. “Esperamos principalmente a vinda daqueles artistas que fizeram muito uso dos palcos do Glória Rocha”.

CENTRO DAS ARTES

O espaço cultural permaneceu fechado nos últimos quatro anos e sua reforma foi anunciada em julho de 2015, com a previsão para conclusão das obras para oito meses contados a partir de agosto daquele ano. Para os artistas interessados em participar, a sugestão é que levem um tapete pequeno ou uma almofada para melhor acomodação na Sala Glória Rocha, onde ainda não há poltronas.

De acordo com Vasti, uma vez terminadas as obras, o espaço contará com duas salas de espetáculos, uma com 300 lugares (Sala Glória Rocha), outra com 80 lugares. No local, também haverá um palco que pode se movimentar, sala de ensaios, centro de exposições, um piano de cauda no pátio, cafeteria, camarins, banheiros e elevadores.

Encantamento das Águas – Sucesso de público, o espetáculo teatral “O Encantamento das Águas” retorna a Jundiaí neste domingo, no Parque da Cidade em única apresentação gratuita: às 15 horas no Teatro de Arena. Em cena, personagens dos contos de fada – Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho, Lobo Mau, a Rainha Má, entre outros – se unem para resolver o problema da poluição e escassez da água dos rios do vilarejo. O apoio é da Prefeitura de Jundiaí, através da Secretaria Municipal de Cultura e da DAE Jundiaí.

CENTRO DAS ARTES

“Encantamento das Águas” mostra uma grande confusão que está fazendo com que os personagens dos contos clássicos fiquem apavorados. Por falta das chuvas, a água está cada vez mais escassa no planeta e até nos contos de fadas esse perigo está acontecendo. Alguns vilões dos contos por serem desordeiros e deixarem lixos espalhados e não economizarem água, fizeram com que os poços secassem e os rios ficassem poluídos, restando apenas um único e perfeito rio, o que está sob os cuidados de Branca de Neve.

A Rainha Má, seu servo Gorgulhos, O Lobo Mau, Chapeuzinho Vermelho e o Porquinho se desesperam com a situação pois pessoas de todo vilarejo começam a ir em direção desse rio e percebem que, se não se unirem a única água que resta correrá riscos de secar e desaparecer do nosso planeta!

Museu – Os pais do aposentado Mário Luiz Tripiquia (foto abaixo) precisaram assinar uma autorização para que ele começasse a trabalhar aos 12 anos em 1961. De catador de fundo de caixas de fósforo até supervisor mecânico, Mário trabalhou a vida inteira na mesma empresa, a Fábrica Andrade Latorre, e exibe orgulhosamente o documento que possibilitou seu ingresso no trabalho e que hoje faz parte da exposição “Memórias, ofícios e saberes dos trabalhadores” do Museu Histórico e Cultural de Jundiaí (Solar do Barão).

Relembrando o passado, Mário avalia que teve de começar a trabalhar desde muito jovem por falta de outras possibilidades, mas que tudo foi uma experiência positiva. “Foi lá que eu aprendi a vestir a camisa. Escolhi comprar a minha casa muito próxima à fábrica exatamente para correr resolver problemas de madrugada, se necessário. E por isso esta exposição o Museu deveria ter pensado há muito tempo: para que o visitante resgate a memória de pessoas desta cidade”.

CENTRO DAS ARTES

Sobre esse aspecto, o diretor de Museus, Paulo Vicentini, diz que a exposição inaugura a montagem de mostras que possibilitem ao visitante conhecer e se reconhecer como parte do museu. “É necessário que as pessoas voltem a criar uma simbiose com este espaço. Memória e história se constroem conjuntamente.”

O percurso da visita foi pensado para que, por meio das ferramentas de trabalho, fotos, documentos e objetos diversos, o visitante conheça e compreenda a qualidade de vida, sofrimentos e satisfações dos trabalhadores. Quem for ao Museu virá os instrumentos laborais dos séculos 19 e 20 utilizados por arquivistas, arqueólogos, historiadores, agricultores, construtores de estradas de ferro, industriários e, em especial, pelas mulheres, como forma de dar ênfase no trabalhador, que é quem os maneja.

No percurso há também vídeos interativos com imagens da plantação e colheita de uva, da vida dos ferroviários e entrevistas de depoimentos de trabalhadores. “Quando trazemos para dentro do Museu o depoimento de alguém, estamos imortalizando o entrevistado como fonte histórica”, elucida Vicentini.

Horário estendido – A fim de ampliar ainda mais o acesso aos espaços culturais da cidade, a Pinacoteca Diógenes Duarte Paes e os Museus da Cia. Paulista e Histórico e Cultural de Jundiaí (Solar do Barão) estenderam seus horários de funcionamento aos sábados, domingos e feriados. Agora, a visitação nesses dias vai das 9h às 16h e cada um dos espaços possui uma programação especial alternando-se os dias.

No fim de semana prolongado do feriado de Corpus Christi, da quinta-feira (15) até domingo (18), o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí (Solar do Barão) aproveita para abrir as portas de seus jardins recém-reformados e convida os visitantes para a exibição “Memórias, ofícios e saberes dos trabalhadores”. A exposição conta com fotos, ferramentas, objetos e depoimentos da comunidade, em um verdadeiro trabalho de criação e montagem de forma coletiva com os moradores da cidade.
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A Pinacoteca Diógenes Duarte Paes fica na rua Barão de Jundiaí, 109, Centro. O Museu da Cia. Paulista está localizado na Avenida União dos Ferroviários, 1760, bairro ponte de Campinas, já o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí (Solar do Barão) fica na rua Barão de Jundiaí, 762, Centro.