Chegamos ao mês de setembro e é, a partir de agora, que os prefeitos eleitos no ano passado e empossados dia 1º de janeiro deste ano vão negociar com os vereadores a aprovação do orçamento municipal para 2018. A eterna desculpa dos prefeitos, governadores e presidente da República, no ano em que tomam posse, é de que o orçamento não foi elaborado por eles e que é necessário administrar com o que se tem. Chega-se, então, agora, ao orçamento elaborado por quem está no poder e já tem conhecimento das contas. É hora de começar a avaliar as cobras e as atitudes…

Chega de se jogar a culpa na administração anterior, fugindo da falta de obras, afirmando que isso é culpa das dívidas anteriores e que precisavam ser saldadas. Pode até ser que tudo isso tenha sentido, mas no final deste setembro chega à Câmara Municipal o orçamento para 2018, elaborado por quem está no poder e é a partir daí que o munícipe deve começar a cobrar obras em sua cidade. Falta de recursos é desculpa de quem não sabe administrar!

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A maioria das cidades não realizou Carnaval neste ano, alegando não ter dinheiro para isso, mas a peça orçamentária contemplava esta ação. Vamos admitir que não! Mas de uma maneira ou de outra, dinheiro sempre há para ações. Assim como existem recursos para competições esportivas, principalmente quando se trata de atividades intermunicipais. Não vamos citar nomes de cidades para não criar um impacto diferente no motivo deste texto, mas vamos, sim, cobrar das autoridades ações que contemplem Esporte e Carnaval que são alegrias do povo e que merecem uma distração maior.

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Sabemos que em 2018 teremos eleições para governador, presidente, senador e deputados federal e estadual. É dentro da ação dos políticos que estão no poder, hoje, que a população deve analisar quem merece o voto. Vendo pela situação dos políticos, claro que ninguém merece ser eleito ou reeleito e, com certeza, se houvesse uma forma de pedir de volta o voto dado, ninguém estaria mais no poder. Mas como é importante elegermos nossos governantes, vale avaliar o que cada um fez pela sua cidade ou região. Fundamental avaliarmos os atos de cada um e não o tamanho da língua. O que interessa é o desenvolvimento de sua cidade e região. O valor das obras desenvolvidas, o valor dos impostos cobrados e as ações são fundamentais para cobrarmos ou aplaudirmos quem está no comando.

Portanto, a peça orçamentária de cada cidade e que deverá chegar às Câmaras Municipais até o final deste mês é fundamental para iniciarmos o processo de escolha dos políticos maiores. Não que o município vai eleger o governador ou presidente, mas é o partido político a que ele pertence que faz a ação! E a reforma política – que precisa andar rápido no parlamento – precisa ser revista. Até porque não é possível um país com tantos partidos e tão poucas conquistas no campo político deste pobre país.


NELSON MANZATONELSON MANZATTO 
Jornalista profissional diplomado, tendo trabalhado no Jornal da Cidade de Jundiaí, Diário do Povo de Campinas, Jornal de Domingo de Campinas, Diário Popular de São Paulo e Jornal de Jundiaí. Foi editor-chefe dos jornais Diário do Povo, Jornal de Domingo e Jornal de Jundiaí e sempre trabalhou nas editorias de Política e Economia. Também trabalhou em Assessoria de Imprensa. É membro da Academia Jundiaiense de Letras e tem quatro livros publicados: Surfistas Ferroviários ou a História de Luzinete (Vencedor de Concurso Literário), Contos e Crônicas de Natal (com cinco textos premiados), Momentos e No meu tempo de Criança. Mantém um blog literário: blogdonelsonmanzatto.blogspot.com