Compras por aplicativo: Só 48% usam recurso na RMJ

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A nova edição do levantamento Seade SP TIC revela que, neste ano, os consumidores da Região Metropolitana de Jundiaí(RMJ) são os que têm mais resistência às compras por aplicativos. As maiores proporções de adesão foram registradas na região metropolitana de São Paulo (54%), Vale do Paraíba e litoral norte (53%) e Baixada Santista (52%). Em sentido oposto, as regiões de Piracicaba (45%), Sorocaba (47%) e Jundiaí (48%) foram menos aderentes a esse tipo de compra. A pesquisa não cita as regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto.

“O uso de aplicativos para compras é uma realidade. Quanto ao fato da Região Metropolitana de Jundiaí (RMJ) estar entre as que menos utiliza o celular acredito esse dado possa ter relação com algo cultural, como o perfil dos consumidores, a faixa etária, a dificuldade de acesso a internet. Pela minha experiência no setor, sei de consumidores que não abrem mão de fazerem suas compras presencialmente para escolher o produto, obter informações, tirar dúvidas sobre o produto com os vendedores. É um costume que ainda existe entre os consumidores”, avalia Edison Maltoni, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Jundiaí e Região (Sincomercio).

Para a presidente da Associação Comercial e Empresarial(ACE) de Jundiaí, os dados revelam um cenário de consolidação da transformação digital impulsionada pela pandemia e responsável pela mudança no comportamento do consumidor, que gostou da conveniência da compra online. Mas também evidenciam que, em Jundiaí, o comércio de rua mantém relevância de compra para a população inclusive da região. “A pesquisa reforça a importância de o empreendedor, inclusive o pequeno, inovar e se adaptar às transformações do mercado e integrar os canais físicos e digitais, para atender pessoas de todas as idades e perfis”, explica ela.

No Estado – O estudo do Seade SP TIC mostra que metade da população do Estado utiliza aplicativos para compras ou contratação de serviços on-line. O dado, estável desde 2023, confirma a consolidação dessa modalidade de consumo que alia conveniência, mobilidade e acesso a uma variedade de produtos e serviços de forma instantânea.

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O estudo mostra que a adesão ao consumo digital é maior na capital (53%), mas também expressiva no interior (47%). O perfil do consumidor por aplicativo também chama atenção: são, majoritariamente, pessoas nas faixas etárias mais jovens, com ensino superior e renda familiar acima de 10 salários mínimos. Já a prática é menos habitual entre pessoas com ensino fundamental, rendimentos inferiores e de 60 anos ou mais.(Com informações da Agência de Notícias do Governo de SP/Foto: Gemini)

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