A família de Zilda Rosa da Silva, moradora no Currupira, em Jundiaí, está fazendo uma vaquinha virtual para pagar dívidas acumuladas desde antes da pandemia de Covid-19. Ela, o marido e a filha estão doentes e não podem trabalhar. A vaquinha tem o objetivo de levantar R$ 31 mil. Até o momento só conseguiram R$ 105. Para colaborar clique aqui.
Zilda tem 64 anos e trabalhava como diarista. “Estou afastada já que sou hipertensa, tenho osteoartrose(artrite) nos joelhos e no inicio de 2019 passei por duas cirurgias consecutivas: a retirada de um nódulo benigno no pescoço e joanete no pé. Fiquei com sequelas. Minha mobilidade foi reduzida, assim como os movimentos e força no braço e mão esquerdos”, conta.
A filha, Karina(34), é diabética e está impossibilitada de trabalhar. “Ela passou dois anos em repouso parcial para se recuperar do rompimento de um adenoma(tumor benigno) no fígado. Hoje superou este problema. Mas tem fibromialgia(doença reumática) e não pode fazer o tratamento adequado. Os sintomas são incapacitantes e ela está piorando gradualmente”, conta a mãe na página da vaquinha virtual.
As dificuldades da família do Currupira não param por aí. “Meu marido, com 72 anos é aposentado. Ele fazia “bicos” de jardineiro para complementar a nossa renda. Mas, desde outubro de 2019, não podemos mais contar com esse complemento. Ele foi diagnóstico com demência alcoólica que é degenerativa. Gradualmente ele está se tornando totalmente dependente de nós”, relata Zilda.
De acordo com a descrição da diarista no site da vaquinha, a situação financeira dela, do marido e da filha sempre foi de altos e baixos. “Nos últimos anos, com os problemas de saúde, a pandemia e a inflação tivemos que recorrer a empréstimos bancários e aos cartões de crédito para cobrir gastos básicos como como alimentação, aluguel e contas essenciais, comprometendo a aposentadoria de meu marido, fazendo o valor cair para menos da metade. Chegamos a ficar quatro meses sem gás de cozinha até que recebemos uma doação. Precisamos fazer dívidas para pagar as contas do mês. Corremos o risco de termos os serviços essenciais cortados ou de sermos despejados e acabarmos na rua”, desabafa.
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