Pratos de vasos, tambores, brinquedos, grelhas, ralos e lonas plásticas estão entre os objetos encontrados com água parada nas residências do Município. Apesar das ações para a conscientização da população, a situação se repete a cada vistoria feita pelas equipes de saúde. A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) reafirma a necessidade da atenção redobrada, neste período de alta temperatura e chuvas, para evitar os criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue e, também, das arboviroses zika e chikungunya. Em Jundiaí, o último Boletim de Arboviroses aponta que a cidade registra 179 casos de dengue. O Novo Horizonte lidera com 30 ocorrências confirmadas, seguido pelos bairros Medeiros (14), Jardim Tamoio (11) e Anhangabaú (10). Nesta quarta-feira (19), o crescimento nos casos em todo o Estado, levou o Governo de São Paulo a decretar situação de emergência em pública. Neste ano, mais 124 mil casos foram confirmados, com 113 óbitos.
“Desde o início do ano, estamos com as ações ampliadas para o controle e o combate à dengue. Nos preocupa muito o fato de 80% dos criadouros do mosquito estarem nas residências. É fundamental que as pessoas entendam que essa luta não envolve apenas o Poder Público. Todos devem agir. Além da atenção aos pratos de vasos, às grelhas, alguns objetos e lugares que passam desapercebidos precisam ser verificados constantemente”, ressalta a gestora adjunta de Saúde, Márcia Facci.
Entre eles, os potes de água de animais, as bandejas de geladeiras frost-free e do ar-condicionado e as piscinas, tanto as fixas como as desmontáveis. Esses itens devem ser higienizados regularmente com água e sabão. No caso piscinas é necessário ainda o tratamento contínuo com cloro. “São atitudes que não demandam tanto tempo, mas que salvam vidas. A dengue é uma doença que pode se agravar e levar à morte, principalmente crianças e idosos”, observa a gestora.
Em Jundiaí, a rede municipal de saúde está estruturada para garantir atendimento em tempo oportuno aos pacientes com sintomas de dengue e demais arboviroses. Pacientes com sintomas como febre, dor de cabeça, dores no corpo e articulações, manchas na pele, dor nos olhos, fraqueza e vômito devem buscar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família. Já pessoas com sinais de alerta para gravidade, tais como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, náuseas e alteração de consciência, devem buscar os Pronto Atendimentos (PAs) ou a UPA Nova Horizonte. CONFIRA OS ENDEREÇOS
Jundiaí também disponibiliza a vacinação contra a dengue para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos. O imunizante é aplicado em todas as UBSs e Clínicas da Família, de segunda a sexta-feira. O horário deve ser consultado em cada equipamento de saúde.
Na cidade, de segunda a sexta-feira, todos as Unidades Básicas de Saúde e Clínicas da Família ofertam a vacina contra a Febre Amarela, no horário de atendimento das salas de vacinação. CONFIRA OS ENDEREÇOS PARA VACINAÇÃO.
Febre Amarela – A Prefeitura também montou esquema de vacinação para a Febre Amarela: dose única para a população a partir de 5 anos. Para as crianças de 9 meses até 4 anos, são duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos. Em 2024 e 2023, Jundiaí não teve casos. Em 2017 e 2018, a cidade teve circulação intensa do vírus de Febre Amarela Silvestre e o registro de dois casos positivos da doença em humanos. A cidade teve ocorrência de intensa epizootia (morte de macacos)
A Febre Amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Os macacos não transmitem a doença para os humanos, sendo também vítimas do vírus. CONFIRA OS ENDEREÇOS PARA VACINAÇÃO.
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