O que os CANDIDATOS DERROTADOS vão fazer agora?

Um dia depois do resultado negativo nas urnas, o deputado federal Miguel Haddad, do PSDB de Jundiaí, divulgou nota dizendo que será suplente no próximo ano. Mas não parará de trabalhar por Jundiaí. “Da minha parte, não deixarei – e nem poderia – de lado a minha atuação pessoal, como jundiaiense, em favor da nossa cidade e das cidades vizinhas. Acredito que uma comunidade como a nossa somente avança – e essa tem sido de fato a razão do desenvolvimento de nossa região – com a participação de todos. Esse trabalho irá continuar”. Miguel não foi a única surpresa desagradável para a região, que esperava eleger pelo menos dois deputados estaduais e dois federais. Ficou com um só, Alexandre Pereira, do Solidariedade. Nomes de peso da política local ficaram de fora, para surpresa geral. E a pergunta que deve estar na cabeça dos derrotados, uma semana depois das eleições é: perdi as eleições. O que vão fazer da vida daqui para frente?

Nas eleições de 2010, o ex-prefeito Pedro Bigardi obteve quase 70 mil votos e se elegeu deputado estadual. Oito anos depois, ele teve apenas 21.595. Alexandre Pereira, eleito, teve 48.969 votos. Gustavo Martinelli, vereador de Jundiaí pelo PSDB, obteve Gustavo Martinelli (PSDB), com 47.649 votos. “Profissionalmente vou me dedicar à consultorias nas áreas de planejamento urbano, habitação, meio ambiente e gestão pública. Politicamente vou me dedicar  à estruturação do PDT na região”, respondeu Bigardi que meses antes das eleições mostrava-se muito otimista. Ele chegou a confidenciar que vinha sendo bem recebido pela população o que demonstrava a possibilidade de voltar à Assembleia. Não passou de uma impressão…

Nas eleições municipais, em 2016, Gerson Sartori obteve 2.011 votos. Ele sempre foi do alto clero da Câmara. Mas não conseguiu se reeleger. Em 2012, ele foi candidato a deputado federal. Teve 32.847 votos. Não se elegeu. Neste ano foram 15.566 votos.  Aqui vale destacar o desempenho de outros candidatos a deputado federal de Jundiaí: Mariana Janeiro (PT), com 10.713 votos, é suplente; Edney Duarte (Novo), 12.100 votos; Marcelo Gastaldo (PTB), 10.694 votos e Cláudio Miranda (PRP), 12.444.

“Sabíamos dos desafios da nossa jornada. Independente do resultado, a caminhada nos ensinou muito. O diálogo nos aproxima e faz a democracia mais forte. E ao lado da democracia nós estaremos sempre. Obrigado pelo apoio e confiança, amigos. Sou o segundo suplente do PDT e como membro da executiva estadual estarei ajudo construir o plano nacional de desenvolvimento”, afirmou.

O vice-prefeito Antônio de Pádua Pacheco foi candidato a deputado estadual pelo PSDB em 2014. Conseguiu 23.094 votos.  Neste ano, 25.994 pessoas votaram no médico. “Volto para as minhas atividades de vice-prefeito focando com prioridade a abertura da UPA do Vetor Oeste. Também continuo atendendo os pacientes no meu consultório na rua do Retiro”, concluiu. (ilustração: www.alferes20.net)

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