É bom ouvir histórias do bem que DESPERTAM A ALMA

ALMA

Histórias do bem despertam a alma e clareiam o mundo. E como é bom ouvi-las e presenciá-las.

Aconteceu no mês passado. O moço, de Jundiaí, de 36 anos, David Lima(na foto principal no meio das crianças, usando camiseta vermelha), de equipe de atletismo de corredores de longa distância, não por profissão, mas por ideal, correu na maratona de Bertioga a Maresias.

Foram 75 quilômetros de resistência e insistência, com apoio da família e dos amigos. Como enobrece o ser humano seguir uma vocação. Recordo-me, a respeito do David, de uma fala do início da década de 1980, do então coordenador estadual do Mobral, Sr. Luiz Thomazi, de que era preciso dirigir, nos caminhos da história, com o nosso carro ligado a uma estrela.

Na época, soou-me conforme o percurso dos Reis Magos. Exatamente isso: a corrida do David foi além da areia e do asfalto com olhar no infinito. Ou seja, transformou cada quilômetro corrido em cesta básica.

Duas entidades foram beneficiadas, Associação Socioeducacional Casa da Fonte, que tem como mantenedora a Companhia Saneamento de Jundiaí, e Associação Maria de Magdala. Ele mesmo fez a entrega nos dois locais, onde testemunhou sua experiência com simplicidade incrível, de gente que é gente. E que despojamento ao querer que diferentes pessoas, das entidades, segurassem a sua medalha ou a colocassem no pescoço. Como se ela fosse conquista de cada um. Na verdade, aquela medalha(foto acima), plena de significado, se repartiu sim, mas pelos sentimentos bonitos dele.

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Na mesma semana em que as cestas foram entregues, duas alunas, Adrielly e Samya, da Casa da Fonte, de nove anos, vinham de bicicleta para a entidade, quando a Samya esbarrou na sarjeta e caiu. Bateu de tal forma o joelho, que não conseguia se levantar e andar. Além da família que de pronto acolheu a menina, a Adrielly, que havia colocado sua bicicleta no chão para acudir a amiga, saiu correndo, a pé, em direção à Casa da Fonte para nos chamar. Pressa de salvação acima de seu veículo de transporte, por certo conseguido com sacrifício. Fiquei encantada! Escolha do ser humano acima do material. Como isso é raro!

Duas corridas com olhar além, da partilha do que são, que recuperam a esperança em uma humanidade melhor.


MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE

Com formação em Letras, professora, escreve crônicas, há 40 anos, em diversos meios de comunicação de Jundiaí e, também, em Portugal. Atua junto a populações em situação de risco.

 


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