DOAÇÕES: Veja o caminho do dinheiro para as campanhas locais

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Sem dinheiro não tem eleição. Além do fundo partidário, os candidatos também podem receber doações para as campanhas. O Tribunal Superior Eleitora(TSE) divulgou relatório detalhado de quanto cada candidato a prefeito de Jundiaí recebeu e quanto gastou no primeiro turno. Na ordem de votação, confira de onde veio o dinheiro que movimentaram as campanhas de José Antônio Parimoschi(PL); Gustavo Martinelli(União Brasil); Higor Codarin(PSOL), Ricardo Bocalon(PSB) e Silas Feitosa(PRTB):

No primeiro turno, Parimoschi poderia gastar até R$ 3.715.824,86. Já no segundo, ele tem o teto de R$ 1.486.329,95. Na primeira fase da eleição, a campanha do candidato do PL recebeu o total líquido de R$ 3.412.500,00 e gastou R$ 3.015.465,75.

O maior doador para a campanha de Parimoschi foi a direção nacional do PL, com R$ 3.400.000,00. Luiz Carlos Branco doou R$ 10 mil. Jacira Lustosa de Freitas, R$ 2.500. A campanha gastou pouco mais de R$ 942 mil com a impressão de materiais e R$ 703 mil com serviços prestados por terceiros. Para o impulsionamento de conteúdos na internet foram gastos R$ 300 mil. Para doação de outros bens ou serviços a candidatos/partidos, R$ 261 mil. Já com atividades de militância e mobilização de rua, quase R$ 244 mil.

O principal fornecedor da campanha do candidato do PL foi a WBL Gráfica que recebeu pouco mais de R$ 1 milhão. A Galgare Publicidade e Propaganda ganhou R$ 470 mil. Foram pagos R$ 210 mil para a Dlocal Brasil Instituição de Pagamento. O IN Banco de Serviços recebeu R$ 167 mil e a Adyen do Brasil Instiução de Pagamento, R$ 90 mil.

A campanha de Gustavo Martinelli tem os mesmos limites de gastos do adversário. Ele recebeu o total líquido de R$ 1.886.500,00 em doações e gastou R$ 777.720,49. A direção estadual e distrital do União Brasil doou R$ 1.600.000,00. Ricardo Benassi, candidato a vice de Martinelli, doou R$ 97 mil. João Antônio Benassi, R$ 40 mil. Já a direção municipal do União Brasil, R$28.500. Por último, João Pedro Benassi doou R$ 13 mil. Foram gastos pouco mais de R$ 371 mil com pessoal. Já as chamadas ‘despesas diversas a especificar’ consumiram R$ 82 mil. Serviços contábeis, R$ 65 mil. Com materiais gráficos foram gastos R$ 56 mil e R$ 47 mil em impulsionamentos de conteúdos na internet.

O maior fornecedor da campanha de Martinelli foi a empresa Zanaplast Indústria e Comércio, que recebeu quase R$80 mil. O escritório Lira vem em segundo lugar com R$ 65 mil. A Gráfica Abreu, R$ 56 mil. A Dlocal Brasil Instituição de Pagamentos recebeu R$ 44 mil e a empresa Vilela, Miranda e Aguiar Fernandes Advogados, R$ 35 mil.

A campanha de Higor Codarin poderia gastar até R$ 3.715.824,86. Recebeu pouco mais de R$ 33 mil em doações e gastou R$ 5.288,56. O maior doador foi a direção municipal do PSOL, com R$ 17.498,50. A direção estadual doou R$ 12.660,94. Foram gastos R$ 3.382,38 com materiais impressos; R$ 1.310,00 na produção de slogans, vinhetas e jingles; R$ 283,50 com adesivos e R$ 200 no impulsionamento de postagens na internet. O maior fornecedor de serviços para a campanha de Codarin foi Ricardo Cali Marques de Oliveira. Ele recebeu R$ 2.349,90.

O limite de gastos para a campanha de Ricardo Bocalon no primeiro turno também foi de R$ 3.715.824,86. O total líquido recebido foi de R$ 205,500,00. O total de despesas, R$ 356.194,00. O maior doador foi a direção estadual do PSB com R$ 200 mil. O presidente do PDT de Jundiaí, Gérson Sartori, doou R$ 3 mil. O próprio Bocalon doou R$ 2.500,00. O maior gasto da campanha do candidato do PSB foi com serviços advocatícios, R$ 150 mil. Com produção de material impresso foram gastos R$ 43.450,00. Serviços contábeis, material de internet e despesas diversas a especificar consumiram, respectivamente, R$ 40 mil; R$ 32.400,00 e R$ 30.000,00. A maior fornecedora de serviços para Bocalon foi a advogada Cristiane Haidar Silva Panizza(R$ 110 mil), seguida pela Cop Bem Gráfica(R$ 51.170,00).

Silas Feitosa também poderia gastar até R$ 3.715.824,86. Recebeu R$ 19.158,00 em doações e gastou R$ 18.225,20. Felisberto Negri Neto, vice na chapa, doou R$ 8.658,00. Letícia Vaz Ciaramella Feitosa, R$ 5.500,00. Silas doou para a própria campanha R$ 5 mil. Foram gastos pouco mais de R$ 13 mil para produção de material impresso e R$ 2.475,00 para impusionamento de postagens na internet. Os maiores fornecedores da campanha do candidato do PRTB: Gráfica Boa(R$ 11.723,00) e Facebook(R$ 2.475,00).(Ilustração: www.revistaceara.com.br)

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