EJA: Educação apura denúncias de assédio contra professores

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Na última sessão da Câmara Municipal de Jundiaí, no dia 8, o vereador Henrique Parra Parra Filho informou que encaminharia um requerimento à Prefeitura pedindo apuração de denúncias dos professores da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a adoção de medidas para garantir um ambiente escolar ético e respeitoso. Segundo o documento enviado pelo parlamentar à Prefeitura, cerca de 40 professores assinaram carta de repúdio relatando casos de assédio e práticas desrespeitosas por parte da administração do EJA. “Conforme a carta, teria havido constrangimento público de professores durante reunião de Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo criando um ambiente hostil e de divisão dentro da equipe escolar, resultando em impactos emocionais e profissionais negativos entre os envolvidos”, afirma o parlamentar. A Unidade de Gestão de Educação (UGE) informou que tomou conhecimento do documento elaborado na unidade escolar e que tem realizado a escuta dos envolvidos na demanda por meio de convite, a fim de poder tomar, na sequência, as medidas administrativas necessárias e cabíveis.

No requerimento, o parlamentar – que informou ao Jundiaí Agora não ter outros detalhes sobre a denúncia – diz que a condução da Associação de Pais e Mestres (APM) teria sido feita de forma arbitrária, sem consulta à comunidade escolar, comprometendo a transparência e a representatividade da entidade. “Estas práticas informadas na carta vão contra os princípios fundamentais da gestão pública e da educação democrática, prejudicando o ambiente escolar e a qualidade do ensino ofertado aos estudantes da EJA”. Parra Parra Filho salienta no pedido ao Executivo que é dever do Poder Público garantir a apuração de denúncias e a tomada de medidas cabíveis para a resolução de situações que comprometam a integridade e o bem-estar dos profissionais da educação e os estudantes. “Peço ao prefeito Gustavo Martinelli que adote providências cabíveis, junto ao setor competente, para a apuração dos fatos relatados na carta de repúdio dos professores da EJA, garantindo a investigação das denúncias e a implementação das medidas necessárias para restabelecer um ambiente escolar ético, respeitoso e democrático”, conclui.

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