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Você é do Eloy Chaves? Então, precisa ver isto!!!

eloy

Hoje, o Eloy Chaves é uma cidade. Tem de tudo por lá. Mas nem sempre foi assim. Por muito tempo, o bairro era considerado longe demais. Tinha poucos comércios e os moradores eram obrigados a ‘pegar a estrada’ para chegar em Jundiaí e fazer compras. Também havia a opção de procurar as lojas de Itupeva. Através de um texto e várias fotos de George André, que morou no bairro quando criança, vamos rever o Eloy do comecinho dos anos 80. George foi colaborador do Jundiaí Agora e morreu em março do ano passado. Tem também um vídeo, no final desta página, que mostra como era o bairro em 1996.

O texto de George André: Mudei com meus pais para lá em 1979, quando estava para ser entregue a parte chamada “Eloy II”, dos sobrados. Morei no I, das casas térreas, bem próximo da entrada, onde já existia a Indústria Maccaferri. Aquele trecho da Maccaferri ficou em terra por muitos anos, não havia meio de asfaltarem… mas chegou a hora (risos…)

A Avenida Benedicto Castilho de Andrade se chamava Rua Ibitira (pois ali era a Estrada de Ibitira). As demais ruas do bairro eram todas denominadas por números, sendo que os números baixos, curiosamente, pertenciam à segunda parte do bairro, que foi entregue depois. A primeira parte, onde morei, eram as ruas com numeração alta (da 11 até a 21).

Na entrega do Eloy II, também foi entregue aquela praça quase em frente a Escola Albertina Fortarel, denominada “Praça das Mães”. Mas quando ela foi entregue, tinha outro nome, era Roberto Visnevski. Curiosamente nome de um conhecido arquiteto e ligado a construtoras.

A lagoa do Eloy(Foto: Valdir Palma/Nair Yagui)

Da Rua Ibitira (atual Avenida Benedicto Castilho) enxergava-se a CAIC (que depois foi mudando de nome várias vezes). O Jardim Tannus começaria a ser construído anos depois. O ônibus fazia ponto final na Rua Hugo Milani. Não entrava pelo trevo de Itupeva, isto passou a ser feito após a duplicação da rodovia.

LEIA AS CRÔNICAS QUE GEORGE ANDRÉ ESCREVEU NO JUNDIAÍ AGORA

A entrada pelo Eloy I era um perigo, pois não se tinha visão dos veículos que vinham sentido Itupeva-Jundiaí. Dessa forma, entrava pelo Eloy I, seguindo para o ponto final no Eloy II. Tirando o ponto final, não havia abrigos nos pontos pelas ruas do bairro. Eu embarcava e desembarcava no Eloy I, na Rua Ibitira, com guarda-chuva nos dias chuvosos, como todo mundo fazia (hoje a turma reclama de qualquer coisa…)

Morava ao lado de uma senhora que fazia excursões anuais a Aparecida e Tambaú, a dona Olímpia. Ela fretava ônibus da Chechinato, São João, Vanini… e uma vez trouxe de uma empresa de Cosmópolis, onde ela tinha parentes. Dona Olímpia era bastante querida no Eloy I. Outra figura que marcou época ali na região das ruas 18 e 20 do Eloy I foi o “Baiano”.

Em 1986, o Eloy Chaves…
…de dois ângulos diferentes

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