Uma escola localizada na rua Prudente de Moraes, vizinha do SOS, foi invadida e furtada quatro vezes vezes neste mês. Há informações de que ocorreram tentativa de furtos em residências e lojas recentemente. O problema vem se arrastando desde a instalação do SOS – entidade que assiste moradores de rua – se mudou para imóvel localizado embaixo do viaduto da vila Rio Branco, na rua Prudente, em julho do ano passado (foto acima). O Jundiaí Agora – JA – vem acompanhando o caso desde sua primeira edição, no dia 1º de janeiro.
Moradores e comerciantes não querem o SOS na atual sede. Os administradores da entidade também querem outro lugar para atender os carentes. Muito, por falta de vagas, acabam dormindo no entorno da entidade. Já foi realizada uma reunião entre moradores, comerciantes e a gestora de Assistência Social da Prefeitura, Nádia Tafarello (fotos abaixo). A Prefeitura não confirma mas estuda levar o SOS para as proximidades da estação ferroviária (veja links abaixo). Enquanto isto, mesmo com o reforço da Guarda Municipal, a vizinhança continua sendo vítima dos moradores de rua que não querem apenas um lugar para passar a noite.
Segundo o diretor da escola, o prejuízo com os três furtos chega a R$ 4 mil. “Mas o prejuízo psicológico não tem preço”, afirma. Reformas para aumentar a segurança no estabelecimento já tinham sido feitas. Mas, agora com estes novos furtos, a direção resolveu investir ainda mais. Instalará uma cerca elétrica que custa algo em torno de R$ 1.200 e reforçará as telas. O custo será de R$ 2.500.
O diretor afirma que vizinhos também foram vítimas de ladrões que utilizam o SOS de pousada. “Só não posso dizer se registraram os casos na Polícia”, disse. Para todos os furtos ocorridos na escola foram feitos boletins de ocorrência. “Graças a Deus eu consegui fazer os BOs para acionar o seguro”, concluiu. A onda de furtos, segundo comentários na rua Prudente de Moraes, chegou aos moradores e comerciantes da rua Bandeirantes.
Os integrantes do Conselho de Segurança (Conseg) Leste terão reunião hoje, às 16 horas, no Ministério Público (MP). Eles discutirão a situação dos moradores e também do SOS com os promotores. A Guarda Municipal não deu retorno.
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SOS NA PRUDENTE: FURTOS, BRIGAS, INTIMIDAÇÃO E ATÉ SEXO NA RUA
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