Esgoto: Deputado cita DAE Jundiaí em indicação ao governador

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O deputado estadual Ricardo França(Podemos), apresentou indicação ao governador Tarcísio de Freitas para realização de estudos técnicos adaptando estações de tratamento de esgoto para transformação do lodo em fertilizantes. No texto, o parlamentar cita o programa existente na DAE Jundiaí desde a década passada e que já foi destaque na imprensa de todo país. Na verdade, este projeto é colocado em prática pela Companhia de Saneamento de Jundiaí(CSJ).

“Devemos destacar a iniciativa sustentável implementada na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de. Em termos práticos, o lodo de esgoto é misturado a podas urbanas picadas, bagaço de cana-de-açúcar, cascas de eucalipto, entre outros resíduos orgânicos, onde o processo acontece pela ação natural de uma intensa atividade de microorganismos. Após passar pelo processo de compostagem, o material é higienizado, eliminando organismos causadores de doenças, dando origem ao fertilizante orgânico composto classe D, registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Desta forma, com o objetivo de promover melhorias para o nosso estado, indico ao governador que sejam realizados estudos técnicos para adaptar estações de tratamento de esgoto para a transformação de lodo de esgoto em fertilizante a ser empregado com segurança no paisagismo e na agricultura”, afirma o deputado.

A DAE Jundiaí transforma o esgoto produzido na estação do Jardim Novo Horizonte em fertilizante desde 2017. Atualmente, o tratamento na ETEJ é do tipo “biológico aeróbio”, realizado por meio de lagoas de aeração com difusores flutuantes de membrana, com o objetivo de acelerar o processo natural que um curso d’água faz com microrganismos que se alimentam da matéria orgânica do esgoto, ajudando a eliminar os poluentes. A vazão média é de 1.200 litros por segundo.

Em dezembro do ano passado, foi apresentado à DAE um sistema de tratamento de esgoto feito por biomassa granular, sem adição de produtos químicos, compacto e com menor consumo de energia no processo: a tecnologia “Nereda”, de origem holandesa.

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