O deputado estadual Júnior Aprillanti, do PSB (foto abaixo), fez um requerimento de informação à Secretaria Estadual de Educação, questionando suposta falta de professores na escola Bispo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, o antigo Instituto. A Secretaria respondeu não há aulas se atribuições neste estabelecimento de ensino.
O requerimento de Aprillanti é endereçado ao secretário de Educação, José Renato Nalini. Ele pergunta: “quais as medidas estão sendo adotadas para resolver a falta de professores no Bispo?”. O deputado também questionou se a Secretaria apurou os motivos que levam à falta de aulas na escola e a constante ausência de professores.
Aprillanti afirma que “segundo informações apuradas junto aos pais dos alunos, neste anos ocorreram apenas 30 dias de aula com grade completa”. O deputado quer saber quais as medidas que a Secretaria de Educação adotará para evitar o prejuízo educacional das crianças e adolescentes do Bispo.
A denúncia, de acordo com a justificativa de Júnior Aprillanti, foi feita por um pai de aluno. Ele disse o reclamante estava indignado com a falta de aulas regulares para o filho, matriculado na 8ª série. O pai, é claro, está preocupado com a perda de conteúdo didático-pedagógico.
A resposta da assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação: A Diretoria Regional de Ensino de Jundiaí afirma que não há aulas sem atribuição na Escola Estadual Bispo Dom Gabriel Paulino Bueno Couto. Dos docentes da unidade de ensino, 82% são efetivos e estão ministrando aulas normalmente.
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Nesta semana, dois professores de língua portuguesa pediram afastamento de 15 dias para tratamento de saúde e a escola já selecionou professores substitutos para cobrir a ausência temporária. A Diretoria de Ensino também mantém um banco com o cadastro de 319 professores que devem ser acionados diante de faltas diárias de docentes. A determinação é que os estudantes não fiquem sem aulas das disciplinas.
A Pasta lembra que, em 2013, organizou o maior concurso de sua história. Em Jundiaí, foram contratados 889 docentes aprovados no certame. O concurso daquele ano recebeu 323 mil inscritos, o que mostra o grande interesse dos professores para ingresso no magistério.
