A Prefeitura de Jundiaí confirmou o quarto caso de febre maculosa neste ano. Três deles são autóctones, ou seja, foram contraídos na cidade. Na última terça-feira(7), o Instituto Adolfo Lutz confirmou o quarto caso positivo para doença. A paciente, uma mulher de 58 anos, morava em área de transmissão. Os sintomas começaram no dia 11 de outro, sendo atendida pelo serviço municipal de saúde. Ela morreu seis dias depois. Esta é a terceira morte registrada. Atualmente, Jundiaí tem quatro regiões classificadas como áreas de risco de transmissão: região da Vila Maringá(incluindo os bairros Terra Nova e Paiol Velho); Malota; Vista Alegre e Pinheirinho. Estes bairros são monitorados permanentemente pela equipe técnica da Prefeitura. São elas:
Com o calor e a chuva, que propiciam o crescimento rápido da vegetação, a Prefeitura de Jundiaí intensificou o trabalho de zeladoria, principalmente em áreas públicas com circulação de animais hospedeiros de carrapatos. A ação é parte do trabalho de prevenção à febre maculosa, doença endêmica na região, com quatro casos positivos na cidade.
“De maneira permanente, realizamos a zeladoria da cidade, mantendo a vegetação roçada. Em locais de maior risco de parasitismo, mapeados pela Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), intensificamos o trabalho para reduzir a possibilidade de dispersão de carrapatos”, informa o diretor do Departamento de Parques, Jardins e Praças da Unidade de Gestão de Infraestrutura e Serviços Públicos (UGISP), Rudislei Santos.
Jundiaí também iniciou, nesta semana, a instalação de placas de orientação(foto) sobre o risco da existência de carrapatos em áreas públicas onde pode ter a presença de cavalos, bois e capivaras – principais amplificadores da carga da bactéria causadora da doença nos carrapatos-estrela, seus vetores. A bactéria, no entanto, está presente em menos de 1% da população de carrapatos-estrela presente no ambiente.
EM JUNHO, CASAL DE JUNDIAÍ CONTRAIU FEBRE MACULOSA EM CAMPINAS E MORREU
Estamos dando andamento à uma série de medidas definidas em conjunto com técnicos de diversas Unidades de Gestão da Prefeitura. Ao mesmo tempo em que estamos agindo nos territórios, ampliamos as ações de conscientização. É fundamental, também, que a população se atente para as medidas de enfrentamento da doença e sobre a importância do atendimento médico oportuno, relatando o acesso a áreas de risco”, ressalta a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Fauzia Abou Abbas Raíza.
Doença – A febre maculosa não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato-estrela, vetor da bactéria do gênero Rickettsia. Entre os sintomas da doença estão: febre, dor no corpo, dor de cabeça ou manchas avermelhadas pelo corpo. O período de incubação é de 2 a 14 dias.
A orientação é que a pessoa procure atendimento médico imediatamente, caso apresente sintomas sugestivos em até 15 dias, após ter acessado áreas de risco (de mata, capina, ciliares ou de pasto), e, independentemente de ter identificado carrapato ou picada no corpo, informe ao médico que esteve nessas áreas. O tratamento oportuno é essencial para evitar formas mais graves da doença e óbitos. Somente a picada de carrapato, sem os sintomas característicos (febre, dor de cabeça, dor abdominal, manchas na pele vômito), não exige medicação.
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