O prefeito Luiz Fernando Machado vetou o projeto de autoria dos vereadores Antônio Carlos Albino e Rogério Ricardo da Silva que inclui a Festa Julina no Calendário Municipal de Eventos. Como o evento é organizado por uma empresa privada, Machado afirma que a proposta é inconstitucional. A Câmara Municipal de Jundiaí discutirá e votará a decisão de Machado na sessão desta quarta-feira(16).
Os dois vereadores afirmam no projeto que a Festa Julina de Jundiaí “se tornou, ao longo dos anos, uma referência. Por suas características, o evento se consolidou como uma importante opção de lazer e entretenimento para moradores e um importantíssimo produto turístico, atraindo pessoas de várias regiões do Estado, movimentando toda a cadeia produtiva local. Além disso, movimenta também o setor de eventos, por meio da prestação de serviços especializados, mão de obra e diferentes fornecedores da cidade, gerando emprego e renda, como benefícios diretos para a economia local. O reconhecimento, a partir da inclusão no calendário municipal de eventos, fortalece a imagem das festas juninas e julinas como patrimônio e valoriza estes os eventos como demonstrações da cultura brasileira, tal qual temos feito anualmente aqui em Jundiaí: valorizar a cultura tradicional caipira, regional e nacional”, explicaram os autores do projeto.
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Na justificativa do veto, o prefeito informou que “somente podem ser incluídos no calendário municipal, os eventos que contribuam para incremento do turismo, desenvolvimento das tradições folclóricas, recreação popular e desenvolvimento das atividades económicas da indústria e do comércio. Quanto a estes aspectos, não há nenhum parecer contrário. Porém, a festa é organizada pela Caiua Promoções de Evento, empresa privada, o que fere os princípios fundamentais da moralidade e da impessoalidade”.(Foto: redes sociais)
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