A relação que temos com o nosso pai durante a vida vai além do que é ensinado dentro dos lares. Carregamos toda essa interação muito além do que possamos imaginar. A quem diz que para as mulheres, o pai é o primeiro amor. Para os homens, o espelho que levarão para a vida toda. Mas, sabemos que nem todos possuem uma relação sadia com o pai. Também existem os que não possuem a oportunidade de tê-los durante o crescimento. A figura do pai está interligada com a forma que construímos as nossas relações. Ela é essencial para que enquanto adultos tenhamos mais entendimento das nossas necessidades quanto ao espaço físico, sentimental. Durante muitos anos o pai era vinculado ao que provia economicamente condições para a família. Seu papel estava diretamente ligado ao trabalho, deixando um espaço considerável a aspectos importantes como: educação, carinho e convívio diário. Muitos são os pais que não tiveram esse tipo de contato e proximidade com os seus, e assim, geração após geração, esse distanciamento ia acontecendo. Como compartilhar e suprir, aquilo que nem eles tiveram? Então, para muitos, a figura do pai ou a figura paterna, está ligada a rigidez.
Para a criança ter a presença dessa figura paterna é muito importante, pois terá melhores resultados nas relações. A ausência pode interferir na construção do indivíduo tanto de forma cognitiva, quanto nos seus resultados na vida adulta. E com a mudança na sociedade com um todo, estamos mudando essa visão.
Segundo Julian Navarro, advogado e constelador sistêmico, fundador Raices Instituto, “a nossa relação com o pai tem um impacto profundo em nossos relacionamentos amorosos e profissionais, influenciando nossas expectativas, padrões e comportamentos. As dinâmicas familiares, incluindo a relação com o pai, moldam nossas formas de nos conectar com o mundo. Se há conflitos ou distâncias nessa relação, isso pode se refletir em nossas escolhas e dificuldades em relacionamentos amorosos e profissionais.”
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Além disso, Julian, destaca que a figura do pai é vital porque ajuda a moldar a identidade, a estrutura emocional e as capacidades de enfrentar desafios e estabelecer relacionamentos saudáveis na vida adulta. A qualidade da relação com a figura paterna tem um impacto duradouro na forma como o indivíduo se vê e se relaciona com o mundo. E quando trazemos esse olhar, na esfera de um processo de divórcio, o papel do pai durante e após, é crucial para garantir que a criança receba o apoio emocional necessário, mantenha uma relação estável e continue seu desenvolvimento saudável. A comunicação, o respeito e o suporte contínuo são fundamentais para ajudar a criança a navegar pelas mudanças e encontrar um novo equilíbrio familiar. Tanto na Psicologia Analítica quanto na Psicanálise, a figura do pai é vital porque ajuda a moldar a identidade, a estrutura emocional e as capacidades de enfrentar desafios e estabelecer relacionamentos saudáveis na vida adulta. E as constelações ensinam que o Pai nos mostra o mundo, é ele que nos dá força para seguirmos nossos sonhos e a destreza de enfrentarmos os desafios. O pai traz a percepção de limites, inclusive dos nossos com a gente mesmo.
Sendo assim, a figura paterna é muito importante, e vale salientar que essa busca e estreitamento da relação paternal é antes de tudo um processo de servirá como ‘’cura” para outras dinâmicas em nossa vida. Independentemente de qual for a abordagem escolhida, entender o papel do pai e honrá-lo, trará resultados impactantes em toda a sua vida. Procure orientação de um profissional para lhe ajudar nesse processo.
ROBERTA TEIXEIRA PERES
Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.
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