Com toda certeza, este ano não está sendo o que imaginávamos! Em nenhum momento passou pela nossa mente que este pudesse ser um período de tantas tristezas e incertezas, pois sempre acreditamos em um novo ano, cheio de possibilidades e felicidades. Fazemos planos diversos, traçamos metas e objetivos, mas tudo foi deixado de lado porque as nossas prioridades mudaram.
Nunca sentimos tanta falta de nossa rotina, de levantar cedo, ir ao trabalho, academia, e até do trânsito achamos falta. Quanta impotência em meio a um turbilhão de informações e quanta dor invade nossos corações por imaginarmos que o nosso amanhã é incerto. Perdemos a nossa estabilidade, o nosso chão; alguns já perderam familiares, amigos, colegas, conhecidos.
Estamos em quarentena… Alguns acham que devemos voltar a sair e seguir nossas vidas, outros, que devemos ficar em casa. Em que acreditar e o que fazer em meio a tudo isso? Devemos acreditar no que o repórter nos diz, no que a OMS fala em suas coletivas? Devemos acreditar em nossa percepção quando olhamos a quantidade de mortos e infectados em diversos países? Ou devemos acreditar que aqui não vai acontecer nada?
Cada um de nós tem uma percepção diferente do que está acontecendo. Temos o empregado, o dono de empresa, o pai de família, o desempregado e o que perdeu um familiar ou amigo e o que perdeu seu emprego recentemente por conta da Covid-19. São tantos relatos, tantas pessoas, tantas situações… Mas, o que podemos ter certeza é que existe uma urgência em nos proteger, em cuidar, em olhar para o ser humano ao nosso lado e ajudar de alguma forma, porque esse vírus não escolhe pessoa, classe social ou etnia.
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A caridade pode fazer a diferença para enfrentarmos essa situação. Juntos, podemos fazer a diferença e ajudar a quem precisa, pois, infelizmente, vivemos em uma sociedade não igualitária e são inúmeras as pessoas que não têm acesso à informação, produtos de higiene pessoal, comida… Muitas famílias estão passando necessidades e um ato de caridade pode mudar todo o enredo de sua história. Além disso, são muitos os que precisam neste momento de uma palavra, de um carinho, de uma mensagem, de apoio. Seus vizinhos idosos podem estar precisando de ajuda com as compras… São pequenos gestos que farão a diferença e ajudarão a passarmos por esse período. É não pensar apenas em si, mas de maneira coletiva, no seu próximo, no que você pode fazer para ajudar. E, acredite, isso vai passar. Vamos nos reconstruir e teremos evoluído muito em nosso espírito! (Foto: br.freepik.com)
ROBERTA PERES
Formada em Gestão de Recursos Humanos, Eneagrama, conhecimento em técnicas de PNL, com carreira desenvolvida em liderança e desenvolvimento humano.
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