O deputado estadual Lucas Bove apresentou, no último dia 6, indicação para que o Governo de São Paulo investigue a podridão da uva madura, doença causada por um fungo. Na justificativa, o parlamentar afirmou que os produtores do Circuitos das Frutas – da qual Jundiaí faz parte – estão sendo afetados pelo fungo e que alguns tiveram 90% da produção perdida. Outras frutas também estariam sendo atingidas pelo mesmo fungo, segundo o deputado. Ele pede que o Governo do Estado crie linha de crédito emergencial para os produtores afetados e a avaliação da possibilidade de reservar uma parte dos subsídios e créditos do FEAP(Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), para os vitivinicultores. O Jundiaí Agora conversou com o gestor de Agronegócio, Abastecimento e Turismo da Prefeitura, Eduardo Alvarez. Ele confirmou a presença do fungo e o prejuízo dos produtores locais. Jundiaí conta com mais de 500 produtores e 10 milhões de videiras. A estimativa da safra, cuja colheita começou em dezembro do ano passado, era de aproximadamente 38 mil toneladas. Segundo Alvarez, a gravidade da doença depende da cultura, fatores climáticos, época da produção e tipo de manejo. Confira a entrevista:

Desde quando este fungo vem castigando as plantações de uva?
Com este nível de dano somente na última safra.
Muitos agricultores locais perderam a safra ou parte dela?
A maioria dos produtores tiveram algum prejuízo com a doença na última safra. Muita chuva e o calor intenso foram ideais para o desenvolvimento do fungo.
Produtores de outras frutas também estão sofrendo com o fungo?
Em Jundiaí e região não foram registrados problemas em outras culturas
Existe uma estimativa de prejuízo anual, por exemplo?
Não existe estimativa anual por se tratar de uma situação adversa iniciada na última safra.
O que está sendo feito para combater este fungo?
A Embrapa foi acionada pela Associação Agrícola de Jundiaí para desenvolver um novo protocolo de controle da doença.
Esta doença pode ser prejudicial às pessoas que consomem as frutas contaminadas?
As frutas provenientes de áreas contaminadas não apresentam risco à saúde pública.(Foto principal: www.embrapa.br)
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