A jornalista Thaís Dornelles(foto), que mora em Jundiaí há mais de 30 anos, é gaúcha de Porto Alegre. Ela está trabalhando na arrecadação de dinheiro, alimentos e roupas para as vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul(RS). Além de Porto Alegre, ela tem família e amigos nas cidades de São Borja, Santa Maria, Santiago, Cachoeirinha e frequentemente viaja para lá. “Estou em contato diariamente com meus parentes que, graças a Deus, não foram atingidos. As pessoas que estão numa situação melhor ajudam quem perdeu tudo. Minha prima, por exemplo, está recebendo duas famílias na casa dela. Eu estou ajudando em várias frentes: compra de produtos de higiene pessoal, água e comida. Estamos separando roupas e calçados usados em kits. Estou também entrando em contato com as pessoas que conheço para pedir ajuda, inclusive financeira. Tudo isto tem prestação de contas com a publicação de vídeos”, explica ela.
Sobre a enchente em Porto Alegre, Thaís afirma que sente muita tristeza. “Não estou revoltada nem indignada. Tem a questão do poder público que não realizou ações preventivas. Mas também tem a questão do volume de água que irá sempre aumentar. A culpa não é só do poder público. As condições climáticas estão mudando. O que a gente está vendo na televisão é muito menor do que a realidade do dia a dia. Os vídeos que venho recebendo de familiares e amigos dá a noção verdadeira do que os gaúchos estão vivendo. Quase 800 mil famílias desalojadas estão indo para casas de conhecidos e abrigos públicos. Dois hospitais de Porto Alegre foram evacuados sob risco de desabamento”, diz.
As doações captadas por Thaís estão sendo encaminhadas para uma amiga, Brenda, que é assistente social do Senac. “Ela está recebendo os recursos e mobilizando um grupo para fazer comida durante o dia. Outro grupo está separando roupas. Existe ainda um agravante: a gente manda dinheiro para lá. Só que não há gasolina e os mercados estão desabastecidos”, explica. Hoje, estão sendo pedidas doações de água, no Fundo Social de Jundiaí e alimentos empacotados. “Os grupos de voluntários estão cozinhando durante o dia. Só que a noite, as vítimas estão passando fome. Por isto estamos precisando de caixinhas de suco, bolachas, bebidas prontas”, informa a jornalista gaúcha. Quem quiser ajudar – com dinheiro – pode entrar em contato diretamente com o Instagram @be_larosa.
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES