O vírus H3N2 provocou cinco mortes no estado do Rio de Janeiro neste ano. Em 2020 foi apenas uma morte e, em 2019, duas. A capital fluminense tem vivido, nos últimos dias, uma epidemia de gripe, com mais de 20 mil casos deste subtipo de Influenza. A prefeitura de São Paulo começou a fazer testes rápidos para a síndrome gripal nas unidades de Pronto Atendimento (UPA), de assistências Médica Ambulatorial (AMA), de prontos Atendimento (PA) e prontos-socorros(foto), segundo a Agência Brasil. A Unidade de Gestão de Promoção a Saúde (UGPS) informa que Jundiaí não registra, neste momento, surto da gripe ocasionada pelo vírus H3N2. Sobre vacinação, a Vigilância Sanitária local explica que até o momento não tem previsão de campanha contra influenza. Por ora, a vacina que conterá a nova cepa é a que está prevista para março ou abril, período em que é realizada a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza.
Segundo a UGPs, de 5 a 11 de dezembro foram realizados 1.836 acolhimentos na rede de atenção básica e especializada com sintomas de síndrome gripal, sendo registrados 178 casos confirmados para Covid-19. Não foi observado, nas últimas 11 semanas, aumento de casos de gripe. A cidade encontra-se no chamado ‘platô’, com média móvel em torno de 1.700 pessoas que passam pela rede com sintomas de síndrome gripal e sem aumento no número de internações.
O sequenciamento genético para identificação de H3N2 é realizado pelo governo do Estado e, até esta sexta-feira (17), nenhum caso foi identificado na cidade. Em 2020, de acordo com dados da Vigilância Epidemiológica (VE), a cidade não registrou casos de gripe pelo vírus.
A UGPS esclareceu que segue em alerta e preparada, com as Unidades Sentinelas prontas para a identificação de casos, alas dentro do Hospital São Vicente preparadas para serem separadas para internação de doenças como H3N2, além de medicamentos previstos no protocolo para o tratamento.
A unidade também monitora e já estendeu as orientações para a rede privada de saúde e lembra a importância de a população permanecer seguindo as regras sanitárias, já adotadas para a prevenção da Covid-19, e evitar aglomeração, uma vez que se trata de um vírus em circulação. (Foto: Roque de Sá/Agência Brasil)
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