A Polícia Federal prendeu, na semana passada, o hacker Walter Delgatti Neto. Este homem avisou a Polícia que o ex-presidente Jair Bolsonaro o questionou sobre a possibilidade de invadir as urnas eletrônicas com o objetivo de mostrar que elas não eram seguras. Claro que JB negou que tenha feito tal questionamento, mas como tudo envolve os chamados “atos golpistas” que se desenharam no governo passado logo na posse do “inelegível” no dia 1º de janeiro de 2019.
Delgatti(foto) é conhecido por ter invadido celulares de procuradores da Lava Jato e é investigado pela Polícia Federal por tentar invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça e inserir documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão contra o ministro do Superior Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
A prisão do hacker teve ainda como consequência operações de busca e apreensão na casa e no gabinete da deputada federal, Carla Zambelli (PL-SP/foto). Ele afirma que foi pago para ficar à disposição da deputada e que acertou com a parlamentar o pedido de prisão falsa de Moraes.
Interessante ver como cresce cada vez mais indícios de que, apesar de negar constantemente este fato, é que JB não queria deixar a Presidência, tanto que, em muitos de seus discursos afirmava que “se Deus quiser” só deixaria o Planalto no dia 31 de dezembro de 2026. Ele deixou o Planalto no dia 30 de dezembro de 2022 o que significa que Deus não quis…
Vale lembrar que, ainda na semana passada, a deputada, que saiu pelas ruas de São Paulo, com arma em punho, ameaçando um jornalista. Ela, inclusive, vem tendo problemas na Câmara dos Deputados: O Conselho de Ética aceitou denúncia contra a dita-cuja e vai analisar se ao ofender o deputado Duarte Júnior (PSB-MA), ela feriu o Código de Ética da Câmara.
Faço uma relação aos nomes e aos fatos para mostrar que, em todas as histórias que envolvem a ação terrorista de 8 de janeiro estão ligadas a JB. Já falei aqui sobre as prisões de Alexandre Torres e Mauro Cid, envolvidos em falsificação de carteiras de vacinas e cópias de decreto golpista para manter JB no poder até 31 de dezembro de 2026.
O hacker já foi convocado para responder perguntas na CPMI dos atos golpistas. Isso significa que, como ele já abriu a boca antes, vai soltar o verbo no depoimento e aí… salve-se quem puder!(Foto: reprodução redes sociais)
NELSON MANZATTO
É jornalista desde 1976, escritor, membro da Academia Jundiaiense de Letras, desde 2002, tendo cinco livros publicados. Destaca-se entre eles, “Surfistas Ferroviários ou a história de Luzinete”, um romance policial premiado em concurso realizado pela Prefeitura de Jundiaí. Outro destaque é “Momentos”, com crônicas ligadas à infância do autor.
VEJA TAMBÉM
PUBLICIDADE LEGAL É NO JUNDIAÍ AGORA
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES