No mercado automotivo os projetos envelhecem cada vez mais rápido. Com consumidores mais exigentes e ávidos por novidades, conseguir encarar um ciclo de vida com mais de 10 anos vem se tornando uma tarefa difícil para certos modelos, que precisam passar por mudanças cada vez mais profundas para agradar. Porém esse, definitivamente, este não é o caso do Honda Fit. Completando 15 anos no mercado, o compacto da Honda segue em boa forma e mostra que tem fôlego para encarar os concorrentes sem precisar abrir mão de sua essência.
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Desde a primeira versão, lançada em abril de 2003, o modelo passou por algumas mudanças no visual, mas conserva a mesma proposta do modelo inicial. A quarta geração, que foi apresentada no início do ano, vem com visual alinhado à nova identidade da Honda e novos itens de conforto e tecnologia, como os controles de tração e estabilidade.
Avaliamos a versão topo de linha EXL que ganhou ar-condicionado sensível ao toque e nova tela multimídia. O modelo é equipado com o motor 1.5 litro, que rende 116 cavalos de potência e 15,3 kgfm de torque. Trabalhando em parceria com a transmissão continuamente variável, CVT, o motor entrega um bom desempenho, mesmo com cinco passageiros. Destaque para a suavidade do funcionamento do câmbio, que funciona suave, garantindo muito conforto.
Com sete velocidades pré-programadas, já que o câmbio tem relações infinitas de marchas, dá para fazer as mudanças através das borboletas atrás do volante, equipamento que está presente apenas nas versões mais caras.
Outra novidade na versão 2018 do Fit, é a adição dos controles de tração e estabilidade, equipamentos importantes, que até 2020 deverão se tornar obrigatórios em todos os carros fabricados no Brasil.
Um equipamento que aumenta o conforto desta nova geração é o assistente de saída em rampas, que mantém o carro freado por 3 segundos quando se tira o pé do freio na hora de arrancar numa ladeira.
Ao longo de uma semana de testes, o novo Fit mostrou que conseguiu superar um problema crônico com o consumo elevado de combustível. O bom acerto entre motor e transmissão, melhorou o aproveitamento da potência do motor e garantiu boas médias de consumo, que variaram entre 9,7 km/l e 11 km/l, com etanol, em circuito combinado entre cidade e estrada.
Novo visual – A versão 2018 ganhou mudanças no visual, com a nova grade e para-choques, com destaque para o traseiro, que agora avança além da tampa do porta-malas, que fica mais protegida contra pequenos choques. O modelo também inova ao trazer faróis 100% em LED, que contam ainda com a luz de tráfego diurna DRL.
Do lado de dentro, a versão avaliada, topo de linha, traz com bancos em couro, ar-condicionado digital, com comandos sensíveis ao toque, seis airbags (frontais, laterais dianteiros e do tipo cortina), retrovisores rebatíveis e central multimídia com GPS e conectividade com smartphones.
Versatilidade a toda prova – Desde a primeira versão, o Fit conta com um inteligente sistema de rebatimento dos bancos traseiros, que podem ser escamoteados com apenas uma mão. Quando abaixados, os bancos se alinham perfeitamente com o nível do porta-malas ampliando a capacidade de carga. Outra opção é a de apenas levantar o assento, que trava facilmente, bastando abaixar a alavanca que serve como apoio. Com isso, o carro ganha também a capacidade de carregar objetos mais altos, facilitando muito o dia-a-dia de quem usa o carro. ©2018 Joaquim Rimoli | AutoMotori
Ficha técnica
Motor: 4 cilindros, 16V flex
Potência: 116/115 cv a 6.000 rpm
Torque: 15,3/15,2 kgfm a 4.800 rpm
Câmbio: CVT, 7 marchas pré-programadas
Direção: Elétrica
Suspensão: Dianteira independente, tipo McPherson e na traseira com eixo de torção
Freios: Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira
Pneus: 185/55 R16
Tanque: 45 litros
Peso: 1.104 kg
Preço da versão testada: R$ 82.890
Comercial do FUSCA viaja até os anos 70
Em 2013, a Volkswagen do Brasil resolveu fazer uma viagem no tempo para marcar o lançamento da nova geração do Fusca. O carro, que do modelo original só lembrava o formato da carroceria, ficou pouco tempo no nosso mercado, talvez devido ao preço e por não ter alcançado o sucesso que a fabricante esperava por aqui. Aliás, o novo Fusca, apresentado no Brasil durante o Salão do Automóvel de São Paulo de 2012, era trazido do México, que produzia o hatch na planta da Volkswagen em Puebla.
O carro usava como base a plataforma PQ35, que era compartilhada pelas gerações anteriores do Jetta e do Tiguan, e usava motor 2.0 TSI, de 200 cavalos.
Mas a despedida do Fusca, a quarta para os brasileiros, acabou sendo definitiva para o resto do mundo no ano passado. A VW decidiu pelo fim da produção dos chamados modelos de “nicho”, que eram carros que apoiavam suas vendas no lado emocional do consumidor, e passou a focar seus esforços em atender às demandas pelos utilitários esportivos, híbridos e carros elétricos.
Há quem afirme que o Fusca pode renascer pela quinta vez em 2020 como um dos novos modelos elétricos da marca… Será?
Rivelino e Mussum! Bom, mas de volta ao comercial de lançamento do novo Fusca, que teve como âncora o ex-VJ da MTV, Cazé Peçanha, a campanha publicitária, criada pela AlmapBBDO, contou com dois comerciais de 45″.
Nesses filmes, o público foi levado à São Paulo dos anos 70, quando o Fusca era o único carro popular de sucesso do País. Nessa viagem pelo tempo, o carro é apresentado como o Fusca do futuro. Ao apresentar as novidades do novo fusquinha, o consumidor dos anos 70 se depara com novidades como os freios ABS, controle de estabilidade, faróis de LED e por aí vai… É muito legal ver como os nossos automóveis evoluíram nesses quase 50 anos!
Para dar maior veracidade a essa viagem no tempo, os filmes reúnem vários ícones brasileiros das últimas quatro décadas, como o tricampeão mundial Roberto Rivelino e o comediante Mussum, dos Trapalhões. O cenário é o Viaduto do Chá, no centro de São Paulo e a trilha dos comerciais é “País Tropical”, de Jorge Ben Jor. Mas chega de papo e vamos curtir os dois filmes, que estão na sequência. Bom divertimento!! ©2018 Joaquim Rimoli | AutoMotori
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