Interessante como a linguagem simples de um texto consegue prender nossa atenção, tornando a leitura agradável até o fim. Logo de início, informo que não vou plagiar o nosso famoso conterrâneo Max Gehringer, mas usarei muitas frases por ele utilizadas no artigo “Rir é o melhor negócio”, cheio de humor e publicado pela revista Você S/A. Tenho certeza de que ele não se importará com isso!
Max Gehringer nunca escondeu suas raízes simples, nem suas profissões como lanterninha ou palhaço Rapadura, entre outras, tão orgulhosas quanto simples, todas em Jundiaí. Galgando cultura e conhecimento, foi presidente de várias multinacionais, hoje é funcionário da Globo e o cronista corporativo mais lido no Brasil. No entanto, suas palestras e artigos continuam com um linguajar simples, por isso, estou me apropriando de sua ideia sobre o mau humor.
Em seu artigo citou: “Emburrado vem de burro, enfezado vem de fezes – afinal, quem sofre de prisão de ventre dificilmente conseguirá sorrir”. Verdade!
A risada libera endorfina, substância analgésica que desacelera o coração e traz enorme sensação de bem-estar. Por incrível que pareça, os bem-humorados têm a capacidade de irritar o próximo! Já trabalhamos em local onde o tradicional “bom dia” recebia a resposta:
– Bom dia só se for pra você porque o meu está uma m…
Há também os que não respondem,como escreveu Léo Buscáglia:
“Ando pelo campus da Universidade dizendo:
– Bom dia, como vai? Bom dia!
E a reação é incrível, poucos respondem; outros perguntam:
– O senhor me conhece?
Respondo:
– Não, mas seria bom se nos conhecêssemos, não acha?
Alguns dizem:
– Sim, e riem!
Outros dizem:
– Não!
Esses são os mal-humorados.
Outra citação do Max: “No meio de uma confusão de trânsito, um vizinho de engarrafamento para ao lado do seu carro e sorri. Hoje em dia, qualquer pessoa fechará os vidros e travará as portas porque, do jeito que a coisa anda, quem está no carro já antevê um assalto, um tiro! Nunca um sorriso!”.
Um ambiente leve e solto em qualquer lugar é mais prazeroso, mais acolhedor e produtivo. Tudo poderá ser apresentado ou comunicado sem usar o semblante carrancudo ou desafiador.
Outra do Max: “Conviver com gente mal-humorada não é fácil, mas muito mais difícil é conviver com os falsos bem-humorados. Esses sim, são perigosos porque usam o bom-humor como instrumento de humilhação e opressão. É fácil identificá-los porque eles tentam tripudiar mas não aceitam o troco. Mudam de humor quando o assunto é contra eles”.
Nesses falsos bem-humorados se encaixam os que respondem:
– Estou ótimo! Estou ótimo! Em voz bem alta para se convencerem que é isso mesmo, mas mostram a irascibilidade no rosto.
Os recentes avanços tecnológicos, na investigação do cérebro por meio de imagens, mostram que a ausência de bom-humor é prejudicial à saúde física e mental.
Durante as aulas de criatividade literária que ministro para pessoas com mais de 60 anos, fazemos rodas de piadas – elas também são literatura! Cada aluno conta uma ou duas piadas e todos saem sorrindo, esquecendo – mesmo que por alguns momentos – dos problemas que têm.
MAIS ARTIGOS DE JÚLIA FERNANDES HEIMANN
Então, sejamos bem-humorados! Isso será bom para nós e para os que nos rodeiam!
O meu livro Cem Piadas sem Dono ainda está no estande Literatura de Jundiaí, na 37ª Festa da Uva, que está excelente!
Vá se divertir! O evento irá até o dia 2 de fevereiro! Com muitas atrações!
Prestigie Jundiaí!
Bom humor para todos! Vita brevis est!
JÚLIA FERNANDES HEIMANN
É escritora e poetisa. Tem 10 livros publicados. Pertence á Academia Jundiaiense de Letras, á Academia Feminina de Letras e Artes, ao Grêmio Cultural Prof Pedro Fávaro e á Academia Louveirense de Letras. Professora de Literatura no CRIJU.
VEJA TAMBÉM
GINECOLOGISTA LUCIANE WOOD EXPLICA AS CAUSAS DA DOR NAS MAMAS. VEJA VÍDEO
CONHEÇA OS CURSOS PROFISSIONALIZANTES DA FISK DA RUA DO RETIRO
ACESSE O FACEBOOK DO JUNDIAÍ AGORA: NOTÍCIAS, DIVERSÃO E PROMOÇÕES
PRECISANDO DE BOLSA DE ESTUDOS? O JUNDIAÍ AGORA VAI AJUDAR VOCÊ. É SÓ CLICAR AQUI