O quanto me importo com os outros? Será que essa é a melhor pergunta a se fazer? Ou será que o ideal seria questionar o quanto eu me preocupo com os outros genuinamente? Esse é um artigo diferente. É um convite de autorreflexão, que o convido o fazer. Podemos começar por tirar alguns minutos e nos fazer esses questionamentos.
O quanto estou disposto a entender o quanto minhas falas e comportamento podem interferir no ambiente como um todo? Se importar vai bem mais além do que apenas mandar uma mensagem perguntando como o outro está. Acredite, vai muito além disso. Você pode claro dizer que com a correria do dia a dia, suas tarefas e atribuições, fica complicado dar atenção a todos que estão a sua volta. E isso é um fato! É impossível dar atenção a tudo e a todos e ainda priorizamos nossas necessidades. Mas, vamos continuar…O ato se importar com os outros genuinamente, está nos detalhes que deixamos passar e muitas vezes, fazemos isso, quando estamos juntos do outro.
Qual foi a última vez que você ouviu atentamente o que estavam dizendo para você, sem interrupções e apenas deixou que o outro pudesse desabafar seus sentimentos? Ao invés de criar julgamentos, quando foi de fato a última vez que você acolheu os sentimentos de outra pessoa, demostrando profunda empatia aos sentimentos, percepções dela? Qual apoio você realmente oferece as pessoas a sua volta? Esse apoio é de forma prática? O quão presente você se faz na vida das pessoas? Ou será que você é apenas presente na vida das pessoas que você julga necessário? O quanto eu valorizo as pessoas que estão próximas de mim? O quanto eu reconheço os esforços dos outros a minha volta? Será que eu ajudo os outros esperando algo em troca ou minha ajuda é sem expectativas? Sei respeitar os limites, sentimentos, incômodos dos outros? Eu me importo de verdade?
Esses são alguns questionamentos necessários quando queremos entender o quanto realmente estamos sendo genuínos com os outros. Nem tudo é da maneira que idealizamos, mas, vivemos em uma sociedade onde tudo é muito raso, nada se conserta, tudo se troca e as relações tem enfrentado o mesmo desafio. A intolerância das pessoas chega a ser gritante. Ao invés de refletir sobre atitude do outro, é mais fácil excluir. O pensamento é: se não está bom assim é só excluir o vínculo, que a pessoa se toca. Mas, se tocar do quê? Cada um fica com o seu achismo do certo e não se entende o sentir. Diferenças não são mais permitidas, não se é permitido discordar.
O entendimento de que cada qual tem suas qualidades e defeitos ficou no passado. O que se quer hoje é aproveitar apenas qualidades, bons momentos. Não existe mais compreensão e apoio, que deram espaço a uma cadeia de julgamentos. Aquilo que não está sendo dito cria cada vez mais lacunas entre os relacionamentos. A compreensão do outro, não se faz mais necessária. Apenas o que importa é estar perto de quem me favorece naquele momento.
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Estar genuinamente interessado ao outro, não ajuda apenas as pessoas que estão ao seu redor, mas a si mesmo, pois, apenas transbordamos aquilo que está dentro de nós. Proporcionando uma esfera de energia de confiança e acolhimento em tudo a nossa volta, além de disso, quando entregamos uma escuta ativa e apoio sincero as pessoas, estamos construindo a harmonia necessária para a nossa vida. Se fazemos por quem está perto, passamos a fazer para outras pessoas e assim a egrégora aumenta.
Se começamos hoje, a potencialidade pura virá! É como uma semente, que tem a capacidade de se tornar uma árvore e uma árvore, de se tornar floresta. Podemos colher os frutos dos nossos atos que começamos a plantar no hoje. Basta queremos, genuinamente.(Foto: Shvets Production/Pexels)

ROBERTA TEIXEIRA PERES
Gestora, terapeuta holística, especialista em desenvolvimento humano, Eneagrama. pós-graduada em neuromarketing e PNL Aplicada em gestão de pessoas.
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