Inadimplência tem recuo TÍMIDO mas otimista, afirma diretor da ACE

A inadimplência do consumidor recuou 0,6%, na comparação mensal de fevereiro contra o mês anterior (março ainda não está fechado). Já no valor acumulado, a inadimplência obteve queda de 1,2%, enquanto na variação interanual (mesmo mês do ano anterior) o indicador cedeu 1,7%. O índice, apesar de tímido é positivo, segundo o diretor da Associação Comercial Empresarial de Jundiaí (ACE Jundiaí), Pedro Braggio, diante do cenário nacional de endividamento da população.

Pedro, que é educador financeiro, cita os dados Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). “De fevereiro para março, o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso teve um pequeno aumento: foi de 24,9% para 25,2%”, diz. “Em Jundiaí aconteceu o contrário, a inadimplência recuou.”

São diversos os motivos que impedem o consumidor de manter as finanças em ordem e com “o nome limpo”. Os principais, segundo ele, é o desemprego e a diminuição de renda diante da crise econômica em que passou o País nos últimos dois anos. Mas a falta de planejamento contribui para o endividamento das famílias. “As pessoas compram de forma descontrolada e às vezes não cumprem com os compromissos financeiros”, afirma. “Depois ficam com o nome negativado e não podem mais comprar. Consequentemente os lojistas não conseguem vender e precisam demitir funcionários porque não têm o faturamento esperado.”

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Segundo ele, para quebrar este ciclo vicioso é importante o consumidor fazer o consumo sustentável. “Primeiramente a pessoa precisa saber se está com o nome negativado. Se estiver, o consumidor deve procurar renegociar as dívidas para poder voltar a comprar”. O consumidor consegue consultar se o CPF tem alguma restrição em consulta gratuita, realizada na sede da ACE de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.(Texto: assessoria de imprensa ACE / Foto: www.fatosdesconhecidos.com.br)