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Saiba tudo sobre INCÊNDIOS em mata e estiagem que se aproxima

Vários focos de incêndio em mato vêm sendo registrados nos últimos dias. Depois de um verão com muita chuva, o outono chegou e a perspectiva é de que haja períodos de falta de chuva. Para saber mais sobre os incêndios e a estiagem, o Jundiaí Agora – JA – encaminhou vários questionamentos e a Defesa Civil da cidade responde:

Qual o número de focos de incêndio em 2016?
Em 2016, foram atendidos pela Defesa Civil de Jundiaí 20 ocorrências de focos de incêndio. Não temos as estatísticas do Corpo de Bombeiros.

Qual o número de focos de incêndio em 2017?
Não tivemos nenhum caso…

A Serra do Japi foi atingida por incêndio?
Neste ano de 2017 não houve nenhuma solicitação à Defesa Civil de incêndio na Serra do Japi.

Qual o caso mais grave ocorrido no ano passado?
Um foco de incêndio, vizinho à Indústria e Comércio de Bebidas Passarin, que exigiu o uso de máquina para o acero (desbaste ou capina da vegetação ao redor das edificações ou do alvo a ser salvo de um incêndio).

Qual o volume de chuvas registrado até agora?
Em janeiro, choveu em Jundiaí a média de 416,50 milímetros por metro quadrado; em fevereiro, 103,67 milímetros; e em março 148,30 milímetros

O volume de chuvas contribuirá para a diminuição de focos de incêndio?
Sim. Aumenta a umidade relativa do ar e não resseca a vegetação.

Qual a previsão do tempo para este outono?
Segundo o Climatempo, este outono será neutro, sem influência dos fenômenos El Niño ou La Niña. Assim, a condição de clima tende a se aproximar da normalidade. A temperatura vai cair gradativamente e a chuva vai diminuir na maioria das regiões brasileiras.

Quais as áreas críticas de focos de incêndio na cidade? São monitoradas?
A Defesa Civil de Jundiaí – e também o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar – em conjunto com várias unidades de gestão da Prefeitura de Jundiaí atualizará as áreas de riscos e farão o planejamento para minimizar os incêndios em vegetação. A metodologia será o lançamento de campanhas educativas, V e jornais, bem como o treinamento das equipes de combate. Independentemente da previsão do tempo para este período de estiagem, o órgão tem de estar preparado para as ocorrências e com rigor no monitoramento da umidade relativa do ar, que, quando abaixo de seu limite, potencializa as ocorrências danosas à saúde.

Quem apaga incêndio em área urbana? E na área rural, em especial a Serra do Japi?
O órgão responsável pelo combate a incêndio é o Corpo de Bombeiros da Polícia Militar. Especificamente na Serra do Japi a Guarda Municipal faz o monitoramento e combate a focos de incêndios.

Qual o procedimento quando se observa um foco de incêndio?
Caso um cidadão veja um foco de incêndio em mata ou florestas, deverá ligar, primeiro, para o 193 – Corpo de Bombeiros. Após, para o 199 – Defesa Civil.

Há casos criminosos de incêndio?
Não compete à Defesa Civil apurar as causas dos incêndios. Entretanto, sabe-se que a maioria deles são causados pela ação humana, pela falta de conhecimento e pela prática de hábitos desnecessários como a queima do lixo para limpar a propriedade.

Qual a penalidade para quem atear fogo em alguma área
Há previsão legal – lei de crimes ambientais número 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, artigos 41, 42 e 54, para a fiscalização e penalidades para quem atear fogo em alguma área. Aquele que for flagrado ateando fogo em mato, será apresentado à autoridade policial. Porém, Jundiaí não tem institutos legais para a proibição do uso de fogo como prática de limpeza de terrenos e quintais, com consequentes penalidades ou multas aos responsáveis diretos ou indiretos por queimadas.

Qual a qualidade do ar para este período?
Neste período a umidade relativa do ar fica mais baixa, podendo provocar problemas de saúde.

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Quais as recomendações nesse sentido?
A estiagem é um fenômeno climático sazonal que tem como principal consequência a falta de chuva por períodos prolongados. Nesse período do ano, qualquer fagulha levada pelo vento pode provocar um grande incêndio. A limpeza de terrenos ou quintais não deve ser feita por meio do fogo e, sim, por capinas periódicas, que devem ser feitas ao longo do ano inteiro. Importante destacar que os lotes devem ser mantidos limpos, sem entulhos. Outro destaque fica por conta da proibição da soltura de balões. Quanto à saúde das pessoas, ressalte-se que as atividades físicas e a exposição ao sol, nesse período, devem ser evitadas entre às 10 horas e 17 horas. Principalmente crianças e idosos devem tomar bastante água. As aglomerações em ambientes fechados também devem ser evitadas. Como exemplo, citamos como evitar dores de cabeça, tontura, náusea, irritação nos olhos, nariz e garganta, nesse período.
– Umedeça o ar de sua casa, deixando vasilhas, toalhas ou roupas úmidas em alguns cômodos. Cuidado: não deixe água muito tempo parada para evitar o surgimento de insetos causadores de doenças, como a dengue;
– Limpe os olhos com algodão e água esterilizados para evitar irritações, conjuntivites e outros problemas oculares;
– Evite fazer exercícios físicos quando o ar estiver muito seco, principalmente no horário das 11h00 às 17h00;
– Beba líquidos, coma mais frutas e vegetais: a desidratação é um sério risco, principalmente para crianças e idosos;
– Evite objetos que acumulam poeira, como tapetes, cortinas e bichos de pelúcia;
– Evite ar condicionado, pois resseca ainda mais o ar;
– Nunca fume em ambientes fechados.

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