O ano está acabando. E quantas foram as vezes que nos deparamos com a sensação de insegurança, medo, estresse e perdas? Em 2020 tivemos que restringir nossos abraços e não nos tocamos. Quantas foram as vezes sentimos a falta desses gestos tão singelos e tão cheios de significado? Tivemos a experiência de ficarmos com nós mesmos e o que passou pela nossa cabeça quando isso aconteceu? O que você aprendeu com todo esse ano que passou? Se pudesse fazer uma retrospectiva, quais lições você diria que aprendeu? O que deu mais valor? E o que deixou de ter importância para você?
Apesar de todo o sofrimento global que vemos nos noticiários e que muitos vivenciaram, talvez não nos demos conta que crescemos como indivíduos. Dentro do nosso intimo algo mudou, fomos transformados. Muitos podem dizer que aprenderam a olhar com compaixão o outro. Aprenderam a respeitar as diferenças, a ter zelo pelos mais velhos, se conectar com Deus ou com um ser supremo, como preferir assim chamar. Podemos dizer que vimos detalhes que antes não enxergávamos, vimos o quão azul o céu é e que nas miudezas da vida, encontramos quem realmente somos.
Com a sensação de insegurança, medo, estresse e perdas aprendemos a criar oportunidades. Vimos que podemos nos reinventar e recriar maneiras e mantermos a nossa base firme, forte, porque a vida precisa seguir em frente. Com nosso esforço conseguimos voltar a enxergar esperança mesmo que muitas vezes não sabíamos o que seria, porque dentro de nós existe uma força, uma voz que diz: “Vai, siga, não desista, você é capaz!”
Em um ano que tivemos que restringir o toque, tapamos nossas bocas, lembramos da real importância do olhar… O olhar que hoje sorri, que enxerga a alma, que transmite tanta coisa, mesmo sem os lábios se mexerem, olhar que traduz o que alma grita.
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Este ano está se findando. Mas ainda podemos aprender muito com ele… Estas datas festivas que se aproximam não são apenas a marca de um novo ano. Mas que sejam o momento de revermos nosso real aprendizado, que seja o momento de reflexão e conexão com quem está próximos de nós, que possamos mesmo sem dar abraços receber o carinho de quem nos quer bem. E que possamos ver o quanto crescemos como indivíduos e evoluímos como humanos.(Foto: fae.edu)
ROBERTA PERES
Formada em Gestão de Recursos Humanos, Eneagrama, conhecimento em técnicas de PNL, com carreira desenvolvida em liderança e desenvolvimento humano.
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