Invasão ao ônibus de estudantes completa uma semana nesta 5ª

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A invasão do um ônibus de estudantes ETEVAC Vasco Venchiarutti, o antigo Colégio Técnico, por bolsonaristas completa uma semana hoje(10). O caso teve repercussão na imprensa de todo o país. A violência também reverberou na Assembleia Legislativa do Estado. Até a última segunda-feira(7), três homens tinham sido identificados e ouvidos na Delegacia de Investigações Gerais(DIG). Eles foram indiciados por associação criminosa, dano ao patrimônio, constrangimento político, ameaça e lesão corporal. Estaria faltando um quarto bolsonarista. O presidente da OAB Jundiaí, Gustavo Ungaro, informou que a entidade continua acompanhando as investigações da Polícia Civil. Agora, o andamento do processo dependeria do Ministério Público.

De acordo com Ungaro, “a Comissão de Defesa do Estado Democrático de Direito providenciou assistente técnica no processo criminal, pro bono(pelo bem público). A Comissão de Direitos Humanos esteve na Delegacia de Polícia, que conduz o inquérito. “Há a expectativa da denúncia dos agressores nos próximos dias. Desta forma não haverá impunidade e a paz social violada será restabelecida”, explicou. O advogado reafirmou que “a agressão contra os estudantes é condenável e a OAB de Jundiaí apontou a ilicitude dos bloqueios em vias públicas, além de repudiar o episódio violento ocorrido em meio ao golpismo autoritário indevidamente encampado por alguns”, concluiu ele.

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), deputado estadual Emidio de Souza(PT) disse que acionou a Procuradoria Geral da Justiça, ligada ao Ministério Público, e a Secretaria de Segurança Pública do Estado. “Estou cobrando providências contra os bolsonaristas que absurdamente agrediram alunos da ETEC Vasco Antônio Venchiarutti, em Jundiaí, por eles terem feito o ‘L’ de Lula. Esses covardes não podem ficar impunes”, afirmou ele sobre a invasão.

Na tarde de quinta-feira(3), estudantes que estavam no ônibus que fazia o trajeto Colégio Técnico-Centro decidiram que iriam se manifestar politicamente quando passassem pela ocupação de bolsonaristas na avenida 14 de Dezembro. Eles passaram mandar Bolsonaro tomar no c… . Também fizeram o ‘L’ de Lula para os manifestantes. Para dois estudantes entrevistados pelo Jundiaí Agora, eles não teriam ofendido os manifestantes já que os xingamentos eram direcionados ao presidente. Do outro lado, defensores das manifestações – inclusive nas redes sociais – alegam que os homens foram provocados pelos adolescentes, o que justificaria a violência.

O ônibus circulou em baixa velocidade e foi perseguido. Os apoiadores de Bolsonaro queriam que o motorista parasse e abrisse as portas. Antes, porém, uma pedra quebrou uma janela ferindo um estudante. Os adolescentes dizem que a pedra foi jogada pelos manifestantes. Os bolsonaristas afirmam, porém, que a pedra teria sido jogada pelos próprios alunos. Imagens divulgadas pelo site G1 mostram manifestantes atirando pedras no coletivo. Metros à frente, a invasão aconteceu: os bolsonaristas entraram no ônibus, pularam a catraca e passaram a gritar, xingar e ameaçar os adolescentes. Eles queriam tirar um dos estudantes do ônibus. Porém, foram impedidos pelos demais. Tudo foi filmado pelos alunos e divulgado através de redes sociais.

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