Jornalista JAYME MARTINS morre aos 94 anos

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O jornalista Jayme Martins morreu neste domingo(18). Ele morava em Jundiaí e tinha 94 anos. O corpo está no velório do centro da cidade. Ele será cremado, às 16 horas, em Santa Bárbara d’Oeste. Martins trabalhou em importantes veículos de comunicação, foi correspondente na China e trabalhou na administração André Benassi, sendo um dos responsáveis pelo projeto de despoluição do rio Jundiaí.

Jayme chegou a Jundiaí em 1958, segundo JundPédia, organizada pelo jornalista Celso de Paula. Ele recebeu convite dos amigos Fernando Gasparian (na época, diretor da Indústria Têxtil São Jorge, de Jundiaí), Fernando Pedreira (então redator-chefe do jornal O Estado de São Paulo) e Fernando Henrique Cardoso (na época, professor de Sociologia na USP), para associar-se na compra do diário O Jundiaiense, do qual tornou-se redator-chefe.

De 1962 a 1979, viveu na China, atuando como professor de Português, no Instituto de Línguas Estrangeiras de Pequim, como editor do Serviço de Português da Rádio Pequim (atual Rádio China Internacional) e como correspondente dos jornais O Globo, do Rio de Janeiro, O Estado de S. Paulo e Jornal da Tarde, ambos da capital paulista, e das rádios Guaíba, de Porto Alegre(RS) e Eldorado, de São Paulo, editado em Jundiaí.

De volta ao Brasil, em 1982 assumiu a assessoria de imprensa do então deputado estadual André Benassi, Na campanha do político à Prefeitura de Jundiaí foi coordenador político e de comunicação social. Benassi foi eleito e entre os anos de 1983 e 1986, Martins foi coordenador  de Planejamento da Prefeitura, tendo contribuído para a mobilização da opinião pública e para a articulação de iniciativas e recursos do Governo do Estado, das prefeituras e das indústrias ribeirinhas dos seis municípios da bacia do rio Jundiaí (Campo Limpo Paulista, Várzea Paulista, Jundiaí, Itupeva, Indaiatuba e Salto), a fim de que se elaborasse o projeto e se empreendesse a obra de despoluição desse manancial.

Em 1987, retornou à China com a família, especialmente para que suas filhas, Andréa e Raquel, cursassem a Universidade de Pequim. E voltou a atuar na capital chinesa como correspondente dos jornais e emissoras brasileiras e, mais uma vez, como editor do Serviço de Português da Rádio Pequim.

Regressou a Jundiaí em junho de 1989, em virtude dos acontecimentos da Praça da Paz Celestial, cuja cobertura para a mídia brasileira lhe valeu o Grande Prêmio Líbero Badaró de Jornalismo de 1990, conferido pela Revista Imprensa e pela ABI(Associação Brasileira de Imprensa). Passou a trabalhar na TV Cultura, de São Paulo, inicialmente como repórter de documentários e produtor do programa Fórum. A partir de 1992, passou a atuar como produtor e editor-chefe do programa Roda Viva.(Com informações e foto de JundPédia)

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