Estou terminando de ler José – Artesão de Humanidade e Homem Justo, Esposo e Pai, de autoria dos Freis Bruno Varriano e Frédéric Manns, Sacerdotes franciscanos da Ordem dos Frades Menores (OFM).
Um parênteses: no último dia 16, Frei Bruno, nascido em São Paulo, foi consagrado Bispo da Ilha de Chipre. No lançamento do livro, assisti a uma live dele para a Arquidiocese de Juiz de Fora, a convite de seu Arcebispo, o querido Dom Gil Antonio Moreira, demonstrando seu conhecimento profundo sobre São José, cuja festa aconteceu em 19 de março.
Dom Bruno e Frei Fréderic, no livro, nos convidam, assim como aconteceu com José, a aprendermos, no tempo em que Deus nos dá, tecer com o fio de ouro, ou seja, com o amor, a veste para participarmos do “Banquete de núpcias eternas no Reino de Deus. (…) Porque nem mesmo um grão de egoísmo entrará na vida eterna, mas apenas o amor”.
Os autores deixam claro, na gravidez de Maria, que a justiça de José era sinônimo de misericórdia. A vontade de Deus é às vezes desconcertante, no entanto Ele continua a fazer milagres. José surpreendeu-se em saber que sua noiva teria um filho, mas recebeu sua vocação e a assumiu plenamente: “José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de Jesus” – lhe diz o anjo.
A grandeza de José, o primeiro “educador de Jesus”, nos leva à referência direta com Cristo, o Tudo, o Salvador.
No final do livro, o Cardeal Odilo P. Sherer, Arcebispo de São Paulo, afirma que São José, como Maria, foi chamado por Deus para uma participação pessoal e muito dedicada no plano da salvação da humanidade, como esposo de Maria e pai putativo de Jesus. (…) À visita do anjo a José, chama de “anunciação a José”, que procurou entender o que Deus queria dele. Respondeu com imensa fé, confiando na vontade de Deus”.
Os autores do livro colocam que temos muito a aprender com São José e que, olhando atentamente a sua história, descobrimos um verdadeiro itinerário de fé: “José, pela fé, viveu toda a sua existência fazendo a vontade do Pai. Pela fé, ele apresentou o Menino Jesus ao templo. Pela fé, ele fugiu para o Egito e salvou seu filho e sua mãe. Pela fé, ele voltou a Nazaré e escolheu uma vida oculta. Pela fé, ele educou, nutriu a Cristo Senhor. Pela fé, ele O instruiu na lei e no trabalho. Pela fé, no momento da sua morte, abandonou-se nos braços de Jesus e de Maria”.
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Sou muito devota de São José desde menina. Peço sempre sua intercessão e que me acompanhe e interceda junto a Deus para que eu me torne mais do Senhor e transforme os sustos e dores em degraus para o Céu.
O Papa Francisco, tão devoto de São José, escreveu esta belíssima prece: Salve, guardião do Redentor/ e esposo da Virgem Maria! / A vós, Deus confiou o Seu Filho;/ em vós, Maria depositou a sua confiança; / convosco, Cristo tornou-Se homem. / Ó Bem-aventurado José, mostrai-vos pai também para nós/ e guiai-nos no caminho da vida. / Alcançai-nos graça, misericórdia e coragem, / e defendei-nos de todo o mal. Amém
MARIA CRISTINA CASTILHO DE ANDRADE
É professora e cronista
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