O jornalista Carlos Motta, que trabalhou na imprensa de Jundiaí nos anos 1970 e 1980, está lançando e-book gratuito que conta a história do jornal Jundiaí Hoje. “Pequeno, Pobre, Valente – a História do Jundiaí Hoje Contada Pelos seus Jornalistas”, reúne artigos de Adilson Freddo, Ari Vicentini, Dagoberto Azzoni, Decio Viotto, Denilsn Azzoni, Flavio Gut, Jamilson Tonolli, José Arnaldo de Oliveira, Liliana Akstein, Rosely Akstein e do próprio Motta. Todos passaram pela redação do semanal que circulou entre os anos de 1981 e 1983, marcando a imprensa local.
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O jornalista lembra que o Jundiaí Hoje era um tabloide que sucedeu o Jornal de 2ª, contando, em seu início, praticamente com a mesma equipe do semanário que revolucionou o jornalismo jundiaiense pela linguagem moderna e abordagem corajosa de temas locais e nacionais, nos anos em que o Brasil ainda vivia sob uma ditadura militar.
“Tal como seu antecessor, o Jundiaí Hoje procurou retratar o cotidiano de uma cidade que contava então com 200 mil habitantes de uma maneira menos conservadora que a imprensa da época, equilibrando a notícia com a interpretação dos fatos jornalísticos e uma visão crítica dos governantes locais e nacionais”, conta Motta.
Para tanto, além dos remanescentes da equipe do Jornal de 2ª, liderados por Sandro Vaia e Ademir Fernandes, jornalistas que marcaram época na imprensa jundiaiense e brasileira, o Jundiaí Hoje contou, nos seus três anos de existência, com profissionais que posteriormente se destacaram em diversos veículos de comunicação do país.
“Para resgatar um pouco da história do Jundiaí Hoje, 11 desses profissionais, que exerceram variadas funções no tabloide, registraram em texto a sua experiência naquele período – para alguns, a passagem pelo jornal representou o início de uma longa carreira na imprensa; para outros, a vivência plena do exercício do jornalismo”, explicou.
Segundo o prefácio da obra, os textos reunidos no livro “são um resgate de algo inovador para a época, algo até mesmo visionário, e também um registro histórico que pode contribuir para que o jundiaiense conheça mais profundamente a alma de sua cidade”.
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