O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, acusado de crimes de responsabilidade, sofreu impeachment por unanimidade nesta sexta-feira, 30. Witzel é jundiaiense. Ele é o primeiro governador do país a ser afastado em definitivo por processo de impeachment desde a redemocratização. No final desta tarde(30), o Tribunal Especial Misto (TEM) formou maioria pela aprovação do impeachment. Witzel está afastado do cargo desde agosto do ano passado e foi denunciado pelo Ministério Público Federal por participação em um esquema de desvios de recursos na área da saúde, que seriam aplicados no combate à pandemia de Covid-19.
Segundo o jornal ‘Extra’, pouco mais de uma hora após sofrer impeachment, Witzel, disse pelo Twitter ter sido vítima de um golpe e comparou o Tribunal Especial Misto (TEM) ao Estado Islâmico. “É revoltante o resultado do processo de impeachment! A norma processual e a técnica nunca estiveram presentes. Não fui submetido a um Tribunal de um Estado de Direito, mas sim a um Tribunal Inquisitório. Com direito a um carrasco nos moldes do Estado Islâmico, que não mostrou o rosto”, escreveu o jundiaiense no Twitter, em alusão a Edmar Santos, seu ex-secretário de Saúde. “O delator que escondia R$ 10 milhões no colchão virou herói neste Tribunal, e a única prova para o golpe! Todo Tribunal Inquisitório é unânime. Hoje não sou eu que sou cassado, é o Estado Democrático de Direito!”, completou.
Ainda de acordo com o ‘Extra’, o pronunciamento aconteceu minutos após Witzel bater boca pela rede social com o deputado estadual Flavio Serafini (PSOL), em sua primeira manifestação pública após ter seu mandato cassado. A interação com o pessolista se deu instantes após o Tribunal Especial Misto (TEM) formar maioria pelo impedimento do ex-juiz federal, eleito em 2018 com uma campanha alavancada pelo fenômeno bolsonarista.
“O desconhecido juiz fascista eleito com o apoio de Bolsonaro se lambuzou em casos de corrupção na gestão da pandemia e agora está definitivamente afastado do seu cargo. E aí, Witzel? Bandido bom é bandido morto?”, escreveu Serafini, numa alusão à política de segurança pública implementada por Witzel, pautada no confronto direto com a criminalidade. “Você deve viver em outro mundo. O planeta da mediocridade e infelizmente não tem condições de avaliar os trágicos resultados desse impeachment. Não consegue entender que eu fui cassado por combater a corrupção!”, respondeu o jundiaiense.
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